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MEDICINA YORUBÁ

Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2013

Tertúlia sobre Religiões Afro

SILK CLUB
R. da Misericórdia, N14, Lisbon, PT.

 

Guest List e Reservas: 00351 918989500
Estacionamento VIP, sob reservas:

Silk Club
Rua da Misericórdia 14, 1249-038 Lisboa
O Acesso é reservado a membros e a Guest List

Horário: 19:00 ás 21:00

publicado por Pai Pedro de Ogum às 08:26
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2013

A Fé e o Dinheiro, e a Ambição

Conheça o Facebook de Pai Pedro de Ogum

Em contato com meus amigos na internet que me procuram buscando orientação religiosa, sinto a dificuldade que algumas pessoas têm para entender a questão da fé e do  dinheiro.

Estão vendo a religião, não apenas como alimento para a sua fé, mas com um caminho para seus ganhos materiais.

 

Um assentamento de orisá,virou um investimento.

Os menos avisados rezam hoje pensando em acordar ricos amanhã; dentro de pouco   tempo provavelmente será criado um contrato,aonde devera constar o valor aplicado e a pretensão de retorno, juros e lucros de forma bem clara,com possíveis clausulas que gerem uma provável indenização; só nos resta saber quem vai assinar em nome do orisa esse contrato maluco,é verdade que as promessas em nome dos orisas  todos já sabemos quem faz,a desinformação e a ignorância.

 

Precisamos parar, e analisar melhor a definição do que é ter fé,e como se coloca essa fé dentro de uma religião.

Vejo tantas pessoas diante de um orisá, reivindicar as suas necessidades financeiras, e me pergunto por que isso acontece dentro de nossa religião?

 

Alguém já viu isso acontecendo em outras religiões?

 

É raro alguém pedir ao orisá que lhe dê um caminho, que lhe de compreensão e paciência diante dos obstáculos.

 

Em um momento de dificuldade as pessoas que não forem orientados corretamente podem encontrar  na sua caminhada religiosa obstáculos e  em muitas situações podem terminar fazendo uma interpretação de maneira  errada, outrora crédulo, agora culpa a religião, por acreditar que os orisás não lhe deram o bem material necessário.

 

Não é errado pedir ajuda ao orisa ,mas a grande maioria das pessoas também deveriam trabalhar bastante e se capacitar para enfrentar as dificuldades da vida moderna, nos dias de hoje mais do que nunca rezar,faz bem.mas trabalhar é fundamental.

 

Fico me perguntando,até quando poderemos manter essa religião tão linda, com tanta falta de cultura,será que  em um futuro, ainda veremos uma mulher em sua gravidez rezando a Osun por um bom parto, um enfermo clamando a Obaluaiyê   por sua saúde?

 

Enfim esta sendo difícil, para mim, um praticante da religião, há mais de 50 anos entender o que está acontecendo,me pergunto se as pessoas não deveriam assumir uma postura diferente diante dos orisa.

 

Algumas pessoas estão se sentindo verdadeiros proprietários dos orisás, chegamos ao ponto de achar que o orisá tem o dever de nos deixar ricos, ou dar caminho para isso,caso contrario,ele não esta mais servindo.

 

Nós  precisamos  da força dos orisas, para prosseguir diante as dificuldades, mas tornar isso um negocio é inconcebível.

 

Fonte: Bàbàláwo Ifágbaíyin Agboolà

publicado por Pai Pedro de Ogum às 19:43
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Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2013

Oro mimá - Bantos

Videoclipe realizado na comunidade quilombola Santiago do Iguape - BA, Brasil.


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publicado por Pai Pedro de Ogum às 19:49
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Terça-feira, 29 de Novembro de 2011

Previsões para o ano de 2012

O Babalorixá Pedro de Ogum apresenta as previsões para 2012 segundo a leitura dos búzios dentro das tradições da Umbanda.
Para saber mais informações sobre o tema, Click AQUI
.
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publicado por Pai Pedro de Ogum às 16:25
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Quarta-feira, 10 de Agosto de 2011

MEDICINA YORUBÁ

Professor Fernandez Portugal

O antropólogo e sacerdote da religião afro, Fernandez Portugal Filho, defendeu a medicina yorùbá e disse que a indústria farmacêutica produz remédios que não curam.

 

Portugal diz que muitos morrem pelo acúmulo de remédios que não curam.

 

PORTUGAL DEFENDE MEDICINA AFRO E CRÍTICA A INDUSTRIA DE MEDICAMENTOS.

 

Dando sequência ao debate sobre saúde afro que nosso jornal vem fazendo com personalidades ligadas à cultura negra, o antropólogo e sacerdote de religião afro, FERNANDEZ PORTUGAL FILHO, autor de “Formulário Mágico e Terapêutico”, Editora Madras – que traz informações preciosas sobre os remédios de cunho popular -, criticou enfaticamente a indústria farmacêutica mundial por produzir medicações sem eficiência no combate às doenças.

Sobre os laboratórios farmacêuticos, ele disse: “Eles foram criados, não para curar, mas para prolongar enfermidades, muitas pessoas morrem em virtude do acúmulo e uso indevido, de medicamentos. Na medicina tradicional, sobretudo a alopata, alguns médicos se converteram em garotos propaganda dos laboratórios”, enfatizou o sacerdote.

Acompanhem sua entrevista ao nosso jornal:

 

QUESTÔES NEGRAS – Como o senhor define a medicina africana?

FERNANDEZ PORTUGAL FILHO – Em primeiro lugar é bom que antes de responder esta pergunta, eu possa fazer alguns esclarecimentos a cerca do que os africanos entendem por medicina, na verdade nossos estudos estão voltados para a Tradicional Religião Yurùbá, que em seu bojo detém os conhecimentos da medicina yurùbá. Qualquer um de nós que tente classificar a extensão das relações entre medicina, doença e organização social na Nigéria, logo se dá conta, que nenhum aspecto da vida social e biológica pode ser excluído. Podemos definir que os yorùbá entendem que a medicina tradicional yorùbá, é a arte e a ciência de preservar e restaurar a saúde, através de recursos espirituais e forças naturais.

 

QN – Ela é apena se apoia no emprego de ervas?

PORTUGAL – Em busca da vida com excelência ou busca de cura, os yurùbá usam folhas, cascas, sementes, ossos, pauas, resinas, areia, pedras, metais, animais, crânios, lagartos, camaleões, etc. Sendo que a maioria dos elementos são utilizados em forma de pó, que pode ser adicionado, em ekó (espécie de mingau), bebida destilada ou no próprio alimento diário. Antes, porém é necessário que a pessoa vá uma consulta com um onisegun (médico tradicional) ou a um Bàbálawo que poderá fazer um diagnóstico através do Ifá e verificar quais são os males que afligem aquela pessoa, após o diagnóstico são preparados os elementos que levarão a pessoa a cura.

 

QN – Qual o papel das ervas?

PORTUGAL – As folhas tem papel preponderante, uma vez que elas são poderosos agentes benéficos da natureza. Mas, somente um conhecedor profundo poderá ministra-las conhecendo suas características, sua textura, odor e principalmente o principio ativo.

 

QN – Em muitos casos, a cultura ocidental vê esta medicina como um embuste. Como você vê este problema?

PORTUGAL – Tudo o que aparece de uma forma natural, e que vem do povo e principalmente do Continente Africano, na maioria das vezes é tratado como embuste. Isto se deve principalmente porque uma das maiores comparações financeiras no mundo são os laboratórios, eles foram criados, não para curar, mas para prolongar enfermidades, muitas pessoas morrem em virtude do acúmulo e uso indevido, de medicamentos. Na medicina tradicional, sobretudo a alopata, alguns médicos se converteram em garotos propaganda dos laboratórios, são reféns de uma situação, alguns para passar férias em Paris, a custa de um laboratório, são capazes de entupir os pacientes de medicamentos, quando não levam a cirurgias desnecessárias. Com isso, não quero dizer que toda a Tradicional Medicina Yorùbá é infalível, nem tampouco todos os medicamentos tradicionais são excelentes. Portanto é natural que um médico desavisado, possa afirmar que a medicina de Yorùbá seja um embuste, bem, é melhor que ele estude bem e não tire conclusões apressadas antes de falar.

 

QN – Você pode fazer uma comparação entre a medicina africana e ocidental? Como o meio ambiente é vista pela medicina africana?

PORTUGAL – Para o país mais populoso da chamada África Negra, existe uma quantidade enorme de problemas, mas pelo menos não nas áreas que conheci, os rios, cachoeiras e a mata como um todo, estavam preservados, não poderia ser de outra forma, uma vez que o habitat Yorùbá está relacionado à preservação desses bens e de sua continuidade, se for o contrário, a cultura dos Òrìsà, já haveria desaparecido.

 

QN – Em que casos ou doenças a medicina africana não deve ser recomendada?

PORTUGAL – A tradicional medicina Yorùbá, não é um placebo, tampouco ela tem a capacidade de tudo curar, algumas enfermidades de alta cronicidade não são tratadas, por esta medicina. Porque ela não é especulativa, não possui laboratórios sofisticados, ela trata o homem como um todo, não excluindo nenhuma só parte.

 

QN – Como alma tem relação com a medicina africana?

PORTUGAL – A medicina yorùbá entende o homem uno, como um todo o Onisegun, o Bàbálawo, investigam as origens dos acontecimentos, trabalhando o ori, ipari, e ipin ijeun, estes três elementos constitutivos da alma, devem estar em equilíbrio total.

 

QN – Qual a relação hoje dos africanos de seus antepassados e a medicina ocidental?

PORTUGAL – Alguns yorùbá, mais jovens, aceitam a medicina de laboratórios, porém os velhos, só se tratam com ervas e outros componentes, porém o mais interessante apesar do progresso da ciência, a medicina dos yorùbá, continua bastante presente, conhecimentos que são passados de geração a geração.

 

QN – Que elementos/estruturas/fatos da medicina africana que você julga fundamentais para dar saúde/equilíbrio às pessoas?

PORTUGAL – O pensamento africano, sobretudo p yorùbá, se baseia na junção do mundo espiritual com o material, tudo é junto, portanto, o equilíbrio, bem estar e saúde, não são só conseguidos com poções, beberagens, etc., mas sim com um conjunto de normas conceituais, morais e sobretudo religiosas, os ebo é uma das expressões que dão complemento aos fármacos, todo este conjunto, é que proporciona o bem viver.

 

QN – Quais os deuses que estão relacionados ou ligados a medicina africana?

PORTUGAL – Orunmila, Èsú e Osayn, são os responsáveis maior por toda a medicina yorùbá, é claro que os demais nunca são esquecidos, e a qualquer momento o oráculo poderá através de Orunmila, designar outro Orisà para a resolução de um problema relacionado a saúde ou não.

 

In Jornal Questões Negras – Ano I – nº 10

Maio/Junho/2011

 

publicado por Pai Pedro de Ogum às 09:43
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