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A TODOS OS FILHOS DO TSU ...

Previsões para o ano de 2...

Entender a Umbanda

O SIGNIFICADO DAS VELAS

Tradição Africana

Quinta-feira, 5 de Abril de 2012

A TODOS OS FILHOS DO TSU - Templo Sagrado de Umbanda

Asè
Aboru, Aboye, Abosise



O céu de repente anuviou
E o vento agitou as ondas do mar
E o que o temporal levou
Foi tudo que deu pra guardar
Só Deus sabe o quanto se labutou
Custou mas depois veio a bonança
E agora é hora de agradecer
Pois quando tudo se perdeu
E a sorte desapareceu
Abaixo de Deus só ficou você

Quando a gira girou, ninguém suportou
Só você ficou, não me abandonou
Quando o vento parou e a água baixou
Eu tive a certeza do seu amor

Quando tudo parece que estar perdido
É nessa hora que você vê
Quem é parceiro, quem é bom amigo
Quem tá contigo quem é de correr
A sua mão me tirou do abismo
O seu axé evitou o meu fim
Me ensinou o que é companheirismo
E também a gostar de quem gosta de mim

Quando a gira girou, ninguém suportou...

Na hora que a gente menos espera
No fim do túnel aparece uma luz
A luz de uma amizade sincera
Para ajudar carregar nossa cruz
Foi Deus quem pôs você no meu caminho
Na hora certa pra me socorrer
Eu não teria chegado sozinho
A lugar nenhum se não fosse você

Quando a gira girou, ninguém suportou...

publicado por Pai Pedro de Ogum às 18:15
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Terça-feira, 29 de Novembro de 2011

Previsões para o ano de 2012

O Babalorixá Pedro de Ogum apresenta as previsões para 2012 segundo a leitura dos búzios dentro das tradições da Umbanda.
Para saber mais informações sobre o tema, Click AQUI
.
.
publicado por Pai Pedro de Ogum às 16:25
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Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009

Entender a Umbanda

 

Leiam e Reflitam


O mundo tem como verdades que:

1. A LUZ é o oposto das TREVAS, que o Alto é o oposto do que está Embaixo, assim como o Bem é oposto do Mal;
2. Que religião é a manifestação da crença na existência de forças superiores divinas, consideradas como o Alto, a Luz, o Bem, por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem princípios éticos, prestando a essas forças superiores divinas o culto que lhe é devido;
3. Quem serve a LUZ é considerado pelas TREVAS como um inimigo;
4. Não é possível que alguma religião seja sustentada ao mesmo tempo pelo Alto e pelo Embaixo.
5. Não é coerente o indivíduo que pensa que em um sistema religioso possa se prestar culto ao ALTO e ao EMBAIXO, servindo a LUZ e as TREVAS ao mesmo tempo.

Sabemos que Umbanda é uma religião e como tal é sustentada pelo ALTO, pela LUZ para a prática do BEM. Logo, é mais do que certo que as suas linhas de trabalho são manifestadoras das Qualidades de Deus, trabalhando, única e exclusivamente, para o bem e para a evolução dos seres, não se portando em nenhum momento de modo a contradizer os seus princípios religiosos.
Portanto, não é coerente pensarmos que possa existir alguma linha de trabalho de Umbanda que não obedeça aos fundamentos da religião.

Sabemos, também, que Exu e Pombagira são os nomes de duas linhas de trabalho muito conhecidas da religião Umbanda e não sò pelos umbandistas. Como linhas de trabalho obedecem, sem qualquer tipo de exceção, a todos os princípios da religião e do que se entende por religião.

Portanto, servem à LUZ e jamais às TREVAS, praticando sempre o BEM e nunca o MAL.

 

ASSIM, SE ALGUÉM PENSA DE MANEIRA DIFERENTE, POUCO OU NADA ENTENDE DE UMBANDA.


Não se deve confundir, jamais, o meio que Exu e Pombagira actuam como sendo o meio ao qual servem. Eles actuam nas TREVAS, sempre sustentados pela LUZ e na busca dos caminhos de LUZ para aqueles que merecem ser resgatados das TREVAS. E TÃO SOMENTE ISSO. SE FOSSE DE OUTRA FORMA SERIA UM CONTRA-SENSO RELIGIOSO.

NÃO SE DEVE CONFUNDIR UM EXÚ OU UMA POMBAGIRA, VERDADEIROS TRABALHADORES DE UMBANDA, COM EGUNS FORA DA LEI, KIUMBAS, OBSSESSORES, SERES DO BAIXO ASTRAL - OS HABITANTES DAS FAIXAS SOMBRIAS, DAS TREVAS – E QUE MUITAS VEZES SE APRESENTAM COM O NOME DELES POR NOSSA PRÓPRIA CULPA , POIS TUDO QUE ESTÁ A
NOSSA ESQUERDA, TEMOS O PÉSSIMO HÁBITO DE CHAMAR DE EXÚ E POMBAGIRA.


Confundi-los com seres trevosos é admitir um contra-senso religioso: "TER O BEM E O MAL SENDO CULTUADOS AO MESMO TEMPO EM UMA RELIGIÃO".

APÓS ESSA ARGUMENTAÇÃO, FICAM DUAS QUESTÕES PARA REFLEXÃO:

VOCÊ, QUE SE DIZ MÉDIUM DE UMBANDA, E ACHA QUE TUDO ISSO NÃO ESTÁ CORRETO,
ENTÃO ESTÁ DELIBERADAMENTE ACEITANDO SER INCORPORADO POR UM SER PERTENCENTE ÀS TREVAS E SE DISPONDO A SERVIR O MAL? .

NÃO SERÁ POR INCOMPREENSÃO DOS NOSSOS FUNDAMENTOS RELIGIOSOS QUE TANTAS PESSOAS VENHAM AOS NOSSOS TEMPLOS PEDIR TUDO AQUILO QUE NÃO TEM CORAGEM DE FAZÊ-LO EM SEUS TEMPLOS?

CABE-NOS A NÓS COMO UMBANDISTAS ESCLARECERMOS OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A NOSSA RELIGIÃO, E AFIRMAR A TODOS OS CANTOS QUE NÃO ACEITAMOS EM NOSSOS TEMPLOS,
DE MANEIRA NENHUMA, AQUELES QUE BUSCAM-NA PARA SITUAÇÕES LEVIANAS. 

publicado por Pai Pedro de Ogum às 10:03
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Domingo, 9 de Novembro de 2008

O SIGNIFICADO DAS VELAS

Altar a Oxum

As cores vibram em diferentes frequências energéticas, e têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais. Listamos aqui alguns dos significados associados às cores:

 O PODER DAS CORES DAS VELAS

 A Vela Azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos projetos.
A Vela Amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer mudanças rápidas das situações.
 
A Vela Branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura, reconciliação, harmonia e iluminação.
 
A Vela Laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade, o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.
 
A Vela Violeta ou Lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o "stress" e acalmar-se.
 
A Vela Rosa representa a beleza, o amor, a moralidade. Deve ser usada em assuntos amorosos para fortificar relacionamentos afetivos. Boa cor para realizar os desejos do campo emocional e afetivo.
 
A Vela Verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.
 
A Vela Vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria, trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.

  MENSAGENS DAS VELAS

Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:
  •  Vela que não acende prontamente:
Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar "poluído ou carregado".
  • Vela queimando com chama azulada:
O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está à caminho.
  • Vela queimando com chama amarelada:
A sua felicidade está próxima.
  • Vela queimando com chama vermelha:
O seu pedido está sendo realizado.
  • Vela queimando com chama brilhante:
Você está tendo êxito no seu pedido.
  • Chama que levanta e abaixa:
Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.
  • Chama que solta fagulhas no ar:
O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.
  • Chama que parece uma espiral:
Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.
  • Pavio que se divide em dois:
Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.
  • Ponta de pavio brilhante:
Sorte e sucesso no seu pedido.
  • Vela que chora muito:
O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.
  • Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta:
O anjo pede mais oração.
  • Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto):
O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.
  • Chama enfraquecida:
É preciso reforçar o seu pedido.
  • Chama que permanece baixa:
De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.
  • Chama que vacila:
Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.
  • Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras:
Indica boa sorte.
  • Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes:
Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.
  • Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado:

Indica que seu pedido está se concretizando.

 

  • Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar:
É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existe energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.
publicado por Pai Pedro de Ogum às 14:45
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

Tradição Africana

Ogum, orixá guerreiro que abre os caminhos de seus filhos


Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada por outros cultos, notadamente pela Umbanda, onde é muito popular. Tem sincretismo com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.
A relação de Ogum com os militares (é considerado o protetor de todos os guerreiros) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após te sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.
Ogum não era, segundo as lendas, figura que se preocupasse com a administração do reino de seu pai, Odudua; ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com todas as moças da região e brigas com seus namorados.
Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta.
Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.
Segundo as pesquisas de Monique Augras, na África, Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, tatuadores, e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.
Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.
É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.
Tem, junto com Exu, posição de destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta como na objetividade que o domina nesses momentos (e o abandona nos momentos de prazer e gozo).
É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); segundo Pierre Verger. Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .
Ogum gosta do preto no branco, dos assuntos definidos em rápidas palavras, de falar diretamente a verdade sem ter de preocupar-se em adaptar seu discurso para cada pessoa.
Ogum gosta de dormir no chão, precisa que o corpo entre em contato sempre direto com a natureza e dispensa roupas elaboradas e caras, que possam ser complicadas de vestir ou que exijam muito espaço na mochila. Não tem compromisso com ninguém, nem com seus próprios objetos.
A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.
Existem sete tipos diferentes de Ogum, mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exu, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.
Características dos Filhos de Ogum
Não é difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto.
Os homens e mulheres que têm Ogum como seu Orixá de cabeça, vão ter comportamentos diferentes, de acordo com os segundos e terceiros Orixás que os influencia ajuntós (adjutores). De qualquer forma , terão alguns traços comuns: são conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente apaixonados por viagens, mudanças de endereço e de cidade. Um trabalho que exija rotina, tornará um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas, são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem é muito grande, a franqueza absoluta, chegando mesmo à falta de tato.
Fonte: www.temploetxaury.com

 

Ecossistema e a Religião Yorubá

 

A verdade Yorubá é trazer à humanidade seu resgate do ir e vir da vida humana no mundo.

O principal de tudo isso é própria conexão com a evidência da presença de Vida em toda existência que é também expressa através da ligação com Orixá. E Esse processo obedece todo um mecanismo, onde na falta de um item, é o suficiente para acabar com esse ciclo. Pois está ligado com energias poderosíssimas: Orixá-Homem-Natureza.

Somente através da Sabedoria Ancestral se pode reconhecer um processo eficiente como esse. Ele funciona, logo demonstra estar ligado com a própria natureza essencial do ser humano, nas pessoas e, em sincronismo, com os fluxos da Terra.

Nesse clima de "retorno ao mundo natural", de preocupação com a ecologia, o orixá quase inteiramente esquecido no Brasil vem sendo aos poucos recuperado. Trata-se de Onilé, a Dona da Terra, o orixá que representa nosso planeta como um todo, o mundo em que vivemos. O mito de Onilé pode ser encontrado em vários poemas do oráculo de Ifá, estando vivo ainda hoje, no Brasil, na memória de seguidores do candomblé iniciados há muitas décadas.

Onilé, isto é, a Terra, tem muitos inimigos que a exploram e podem destruí-la. Para muitos seguidores da religião dos orixás, interessados em recuperar a relação orixá-natureza, o culto de Onilé representaria, assim, a preocupação com a preservação da própria humanidade e de tudo que há em seu mundo.

A humanidade não sobreviveria sem Onilé.

Afinal, onde ficava cada uma das riquezas que Olodumare partilhara com filhos orixás?

"Tudo está na Terra", disse Olodumare.

"O mar e os rios, o ferro e o ouro, Os animais e as plantas, tudo”.

"Até mesmo o ar e o vento, a chuva e o arco-íris, tudo existe porque a Terra existe, assim como as coisas criadas para controlar os homens e os outros seres vivos que habitam o planeta, como a vida, a saúde, a doença e mesmo a morte”

Quanto a Tradição Africana:

No geral, os povos africanos consideram que o universo, está divido em duas porções: o visível e o invisível. Os seres humanos vivem no nível visível, o deus e os seres espirituais vivem no nível invisível. Há uma ligação entre os dois mundos. O deus e os seres espirituais que fazem sua presença no nível físico; e as pessoas se projetam para o nível espiritual através de deus e os divinizados. A religiosidade africana é muito sensível na questão sobre a dimensão espiritual.

Os seres espirituais explicam o "espaço antológico" entre seres humanos e Deus. Estes podem ser reconhecidos de formas diferentes, de que principais são: os divinizados e espíritos. Os divinizados foram criados por Deus, e alguns são também personificados de fenômenos e de objetos naturais principais tais como montanhas, lagos, rios, terremotos, trovão, etc.. Os espíritos podem ser considerados em duas categorias: divinos celestiais (céu) e do mundo. Os espíritos "divinos" são aqueles associados com os fenômenos e os objetos "divinos" tais como o sol, as estrelas, cometas, chuva e tempestades. E os "da terra" são em parte aqueles associados com os fenômenos e os objetos da terra, e em parte aqueles que são das pessoas após a morte (Egungun).

Afirmando que toda essa religiosidade é baseada e estruturada na relação entre os seres humanos e a natureza. As plantas, os animais, os fenômenos naturais em geral e são manifestações do sagrado.

Na religião Yorubá, a cosmovisão também no Candomblé, a liturgia e a leitura dos seres humanos na sua singularidade são toda em cima dos fatos e fenômenos naturais. As relações entre os seres humanos e a natureza são indissolúveis e essenciais: “sem folha, não há o culto em si, não há vida, não há nada”.

Já que esta questão está posta desta maneira tão incontornável no universo Yorubá, porque mesmo é importante refletirmos aqui sobre esta relação entre a religiosidade e a ecologia? Talvez seja este o ponto de partida de tudo, porque a história da nossa sociedade e de todo o ocidente é a história da dicotomia entre cultura e natureza e, até mesmo, a história da cultura contra a natureza, a favor do domínio da natureza.

O capitalismo e permitiu o desenvolvimento fantástico das forças produtivas e do conhecimento. Mas, hoje, estamos diante de um impasse. Estamos diante da possibilidade de um desequilíbrio ambiental sem retorno em conseqüência da ação humana. Não podemos descartar que esse desequilíbrio venha a inviabilizar a vida no planeta. Os impactos sociais e ambientais do desenvolvimento acabaram por nos colocar neste ponto ameaçador. A elevação da temperatura da terra, a destruição de ecossistemas inteiros, o desaparecimento diário de milhares de espécies, a redução vertiginosa dos estoques de água potável são sintomas dessa crise ambiental global, um verdadeiro desafio para toda a humanidade.

É nesse sentido que falamos de uma aliança entre os religiosos Africanos, Afros descendentes e Afros brasileiros e o movimento ambientalista.

Somos mais que aliados”.

Somos precursores do ambientalismo, somos uma reserva cultural. O ponto de vista do Yorubá é mais profundo. Não se trata de defender. O Yorubá reverencia, louva, reconhece o sagrado, a manifestação do divino na natureza. Neste sentido, seremos uma reserva cultural para a mudança que precisamos fazer para termos uma sociedade sustentável, ou seja, fraternal, justa, tolerante com as diferenças humanas, porque as compreende e porque respeita as outras formas de vida e a natureza em geral.

 Os Terreiros Brasileiros de Candomblé são, ao mesmo tempo, espaço de tradição, base de resistência e lugar de renovação. A influência difusa do Candomblé no conjunto da sociedade brasileira tem contribuído para muitas das qualidades da sociedade brasileira. A questão ecológica demanda uma ampliação dessa influência.

Quem vive o candomblé profundamente e real sente e se relaciona com a natureza de um modo especial. É capaz de olhar para as folhas imóveis de uma paisagem com devoção, sem sentir a ansiedade deprimida que está na base do desejo de dominação que move o “progresso” do ocidente há pelo menos quinhentos anos. Ao contrário, a quietude parece nos propor uma convivência solidária entre distintos, um religamento como um todo, uma espiritualidade que propicia o culto e o mergulho no mistério da vida.

Este sentimento de pertencimento possibilita a transcendência, permite que a razão se relacione com outras estruturas cognitivas e cria as condições para uma visão de mundo que tem o ser humano como ponto de partida, mas jamais como centro do universo. -Texto Adaptado-Fonte (Secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, no Seminário Candomblé, Saúde e Axé-SALVADOR, 12 DE DEZEMBRO DE 2003)

Bem por isso que ainda acreditamos na consciência de cada um de nossos religiosos... e levantamos essa bandeira em prol de toda da humanidade e da própria religião....

Generalizando:

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividades humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos básicos.

Esse empreendimento tem de ser:

-Ecologicamente correto;

-Economicamente viável;

-Socialmente justo; e

-Culturalmente aceito.

Fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade

 

publicado por Pai Pedro de Ogum às 18:49
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