Este texto é escrito por
, e representa para mim uma verdade incontronável, para uma das realidades actuais nas Religiões Afro-brasileiras.
LEIA COM ATENÇÃO
No nosso privilegiado Brasil, com sua natureza exuberante,e um povo acolhedor somos capazes de receber pessoas de vários países e com praticas religiosas diferentes,sendo assim, é muito comum, pessoas mudarem de religião depois de adultas, começarem a praticar outra crença por curiosidade,ou até mesmo influenciadas por alguns amigos ou familiares.
É exatamente nesse momento dessa busca,que os maiores erros são cometidos.
E, em um primeiro contato com a religião dos Orisas tudo é muito bonito.
A “Religião Afro Brasileira”,é belíssima com suas cores e seus sabores e com seus ritmos;a pessoa se encanta com o conjunto mas, muitas vezes desconhece algumas coisas importantes, exemplo:uma consulta implica em um ebó naturalmente,quem não quer fazer ebó que não consulte.
Feito o jogo de búzios, começa sua caminhada,que na maioria das vezes, podem o levar,não ao encontro e sim ao desencontro,isso vai depender da seriedade e do conhecimento do sacerdote.
Aquele que deveria ser o seu maior achado,o encontro com a sua “Religião”,e o seu orisá,pode virar um grande problema.
O primeiro erro acontece por pressa de quem faz o jogo na tentativa de impressionar e segurar o futuro filho em sua casa.
Quantos de vocês, na primeira vez, que foram consultar o jogo lhes foi dito que o orisá deve ser feito ,e, você iniciado?
Isso explica tudo que estou tentando descrever aqui.
Eu acredito que a maioria saiu com a certeza que deveria ser feita para determinado orisá,após a primeira consulta.
O que podemos concluir de tudo isso?
Depois de uma vida inteira,de buscas pela sua religião,aquela capaz de suprir, o vazio do nosso intimo, vem a descoberta de um mundo de magias,que já vem coroado,com o orisá do seu ori,tudo em muitas vezes revelado em minutos, como mágica.
Não é difícil de imaginar o porquê,dos desencontros,depois de todo esse achado,a pessoa vai buscar tudo sobre o seu orisá,e ela vai se transformando,para “incorporar”,aquele que seria o seu tudo.
Então,quando dá tempo,para a preparação,porque muitas vezes,essa pessoa mal tem tempo de assimilar,o que é orisá,ele é feito em seu ori.
Será que vocês concordam com isso?
No decorrer do tempo,alguns problemas vão se tornando maiores,o que antes era uma solução,acaba sendo o maior problema,a pessoa se vincula a uma religião que não conhece e com pessoas muitas vezes despreparadas.
Vários fatores podem contribuir para essa seqüência de erros, mas os mais comuns são a pressa e a desinformação.
Essa é a razão porque insisto na melhor preparação de nossos representantes, de nossos sacerdotes, todos esses problemas podem ser identificados antecipadamente por um sacerdote com um real conhecimento, evitando assim sofrimento e desilusão.
Fonte: http://gilmarofunoyeku.blogspot.com/2011/05/descoberta-do-orisa.html
No meio das actividades espirito-materiais nos terreiros de Umbanda que pregam a igualdade, a fraternidade, o amor , um facto, dentre de muitos, nos chama à atenção. Por isso mesmo, merece uma análise mais profunda e esclarecedora por parte daqueles que querem ver a Umbanda mais forte e coesa. A Umbanda, assim como outros agrupamentos religiosos, é formada por pessoas das mais diferentes classes econômico-sociais e étnicas, que formam o que se denomina de meio religioso intercorrente. Também é de conhecimento geral que, não obstante as pessoas terem profissões ou ofícios diferentes, todos deverão estar ali, naquele espaço, imbuídas da mesma finalidade: auxílio espiritual e material aos necessitados. Faz-se então necessário traçar uma linha divisória entre o status que algumas pessoas possam ter em sociedade e o trabalho espiritual exercido pelas mesmas. Todos, independentemente dos títulos honoríficos ou profissionais que possam ter, deverão estar irmanados com aqueles que não puderam alcançar um estágio intelectual ou cultural mais elevado, no sentido de, juntos, poderem dar a sua cota de sacrifício em prol da Umbanda. Com muito pesar, observamos que algumas pessoas ainda julgam a existência da bondade e do altruísmo pela riqueza material ou intelectual que alguns detêm. Não que bens ou cultura sejam nocivos; muito pelo contrário, se bem utilizados, são de grande valia para o progresso da humanidade. Referimo-nos a médiuns que tratam de maneira diferente abastados e pobres; que tratam com pompa os que possuem títulos, desprezando aqueles que possuem quando muito a primeira classe; que dão atenção e mantém diálogos sómente com aqueles que têm automóvel novo e sucesso econômico. A soberba, a vaidade, o orgulho, a ganância, o egocentrismo e a ambição doentia não deixam ver a estas pessoas que o que importa na Umbanda é o SER, será dizer, ser honesto, ser dedicado à religião, ser simples, ser humilde, e não o TER, ter títulos profissionais, carrões último modelo, mansões sumptuosas, e um belo saldo bancário. A religião jamais poderá ser utilizada como ferramenta de projeção social, bem como em complemento de sucesso profissional. A Umbanda, esta elevada religião, foi criada no plano astral trazendo como carro-chefe os espíritos de índios e negros, duas das raças mais martirizadas do globo terrestre, e que, em última análise, representam a humildade, a dignidade, a sinceridade e o alto grau de espiritualidade, sentimentos e virtudes ainda ausentes em muitos corações. Na Umbanda não há lugar para ostentações terrenas, não há lugar para títulos materiais, tanto para espíritos quanto para médiuns e assistentes. Na Umbanda não se manifestam espíritos com o rótulo de "doutores" ou "mestres", mas sim os esforçados e trabalhadores Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças etc. que, seguindo as directrizes da espiritualidade superior, não medem esforços no sentido de auxiliarem os habitantes da Terra, encarnados ou não, a progredirem espiritualmente. Que esta simples dissertação possa de alguma forma contribuir para que alguns irmãos umbandistas, ainda impressionados com títulos e posses terrenos, alcancem o verdadeiro sentido da palavra IGUALDADE, e assim colaborem para que cada vez mais a Umbanda possa se tornar, não uma religião de ricos e pobres; de doutores e proletários, mas sim em segmento religioso de irmãos, unidos por laços de amor e fraternidade.
VOCÊ É UMBANDISTA ?
Uma das questões de relevância dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável, a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de facto e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda. Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas aos aspectos humanos, pois entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva. No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista. Tais considerações racima referidas prendem-se ao facto de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (actos e factos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com os fundamentos da Umbanda Será umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que se promove para um lugar de destaque, promovendo o "toma lá, dá cá" ? Será que pode ser considerado umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo ? Será que é considerado umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução ? Será que é umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis para o progresso da Umbanda, ao invés de incentivá-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete" , com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja ? Será que é umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos profissionais ou honoríficos e pelos bens que estas possuem, deixando em segundo plano os valores morais, éticos e espirituais ? Será que é considerado umbandista o indivíduo que ganha notoriedade num templo através de conchavos, ou através da mostra do saldo de sua conta bancária, e que tenta a todo o custo ser o centro das atenções. Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros filhos de Umbanda? Esperamos que sim.
Leiam e Reflitam
O mundo tem como verdades que:
1. A LUZ é o oposto das TREVAS, que o Alto é o oposto do que está Embaixo, assim como o Bem é oposto do Mal;
2. Que religião é a manifestação da crença na existência de forças superiores divinas, consideradas como o Alto, a Luz, o Bem, por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem princípios éticos, prestando a essas forças superiores divinas o culto que lhe é devido;
3. Quem serve a LUZ é considerado pelas TREVAS como um inimigo;
4. Não é possível que alguma religião seja sustentada ao mesmo tempo pelo Alto e pelo Embaixo.
5. Não é coerente o indivíduo que pensa que em um sistema religioso possa se prestar culto ao ALTO e ao EMBAIXO, servindo a LUZ e as TREVAS ao mesmo tempo.
Sabemos que Umbanda é uma religião e como tal é sustentada pelo ALTO, pela LUZ para a prática do BEM. Logo, é mais do que certo que as suas linhas de trabalho são manifestadoras das Qualidades de Deus, trabalhando, única e exclusivamente, para o bem e para a evolução dos seres, não se portando em nenhum momento de modo a contradizer os seus princípios religiosos.
Portanto, não é coerente pensarmos que possa existir alguma linha de trabalho de Umbanda que não obedeça aos fundamentos da religião.
Sabemos, também, que Exu e Pombagira são os nomes de duas linhas de trabalho muito conhecidas da religião Umbanda e não sò pelos umbandistas. Como linhas de trabalho obedecem, sem qualquer tipo de exceção, a todos os princípios da religião e do que se entende por religião.
Portanto, servem à LUZ e jamais às TREVAS, praticando sempre o BEM e nunca o MAL.
ASSIM, SE ALGUÉM PENSA DE MANEIRA DIFERENTE, POUCO OU NADA ENTENDE DE UMBANDA.
Não se deve confundir, jamais, o meio que Exu e Pombagira actuam como sendo o meio ao qual servem. Eles actuam nas TREVAS, sempre sustentados pela LUZ e na busca dos caminhos de LUZ para aqueles que merecem ser resgatados das TREVAS. E TÃO SOMENTE ISSO. SE FOSSE DE OUTRA FORMA SERIA UM CONTRA-SENSO RELIGIOSO.
NÃO SE DEVE CONFUNDIR UM EXÚ OU UMA POMBAGIRA, VERDADEIROS TRABALHADORES DE UMBANDA, COM EGUNS FORA DA LEI, KIUMBAS, OBSSESSORES, SERES DO BAIXO ASTRAL - OS HABITANTES DAS FAIXAS SOMBRIAS, DAS TREVAS – E QUE MUITAS VEZES SE APRESENTAM COM O NOME DELES POR NOSSA PRÓPRIA CULPA , POIS TUDO QUE ESTÁ A
NOSSA ESQUERDA, TEMOS O PÉSSIMO HÁBITO DE CHAMAR DE EXÚ E POMBAGIRA.
Confundi-los com seres trevosos é admitir um contra-senso religioso: "TER O BEM E O MAL SENDO CULTUADOS AO MESMO TEMPO EM UMA RELIGIÃO".
APÓS ESSA ARGUMENTAÇÃO, FICAM DUAS QUESTÕES PARA REFLEXÃO:
VOCÊ, QUE SE DIZ MÉDIUM DE UMBANDA, E ACHA QUE TUDO ISSO NÃO ESTÁ CORRETO,
ENTÃO ESTÁ DELIBERADAMENTE ACEITANDO SER INCORPORADO POR UM SER PERTENCENTE ÀS TREVAS E SE DISPONDO A SERVIR O MAL? .
NÃO SERÁ POR INCOMPREENSÃO DOS NOSSOS FUNDAMENTOS RELIGIOSOS QUE TANTAS PESSOAS VENHAM AOS NOSSOS TEMPLOS PEDIR TUDO AQUILO QUE NÃO TEM CORAGEM DE FAZÊ-LO EM SEUS TEMPLOS?
CABE-NOS A NÓS COMO UMBANDISTAS ESCLARECERMOS OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A NOSSA RELIGIÃO, E AFIRMAR A TODOS OS CANTOS QUE NÃO ACEITAMOS EM NOSSOS TEMPLOS, DE MANEIRA NENHUMA, AQUELES QUE BUSCAM-NA PARA SITUAÇÕES LEVIANAS.
Oxum é um Orixá feminino da nação Ijexá adotada e cultuada em todas as religiões afro-brasileiras. É o Orixá das águas doces dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza, em Oxum, os fiéis também buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões e na vida financeira, tanto que muitas vezes é chamada de Senhora do Ouro que outrora era do Cobre por ser o metal mais valioso da época.
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