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Estarei presente, para apresentar o Batucaxé, que é o Grupo Cultural do TSU, que irá realizar uma pequena performance sobre as Danças dos Orixás, além de estar disponível para alguma informação sobre a Leitura de Buzíos.
Irei aproveitar o evento, para anunciar e divulgar a próxima Festa de Yemanjá que o Templo Sagrado de Umbanda realiza todos os anos.
Entrevista de Pai Pedro de Ogum ao Programa "Cá Estamos!" da TV GLOBO PORTUGAL.
Previsões para 2012 - Brasil - Portugal - TV Globo - 31/12/2011.
Esta entrevista foi realizada no Templo Sagrado de Umbanda.
Outro dia estava me lembrando de uma história que presenciei há muito tempo...
Uma senhora que hoje é uma iyalorisa conhecida, emprestava algumas de suas roupas para os funcionários de sua casa irem com ela nas festas de religião, na condição que eles dissessem que eram filhos de santo dela.
Essa loucura explica a que ponto uma pessoa pode chegar para demonstrar que tem um grande número de filhos.
Vamos falar de um assunto que todos conhecem bem, os filhos troféus, iniciados que servem de adorno na coroa de sua majestade (a vaidade de ser sacerdote) coisa muito comum nos dias de hoje.
Vocês acham estranha a minha afirmação?
Em um mundo, onde quase tudo é aceitável, onde status e beleza viraram religião e o número de filhos, é sinónimo de asé,
acredito que algo aqui deve ser mudado,porque eu não concordo que um número grande de filhos é sinal de asé, só não consegui encontrar a palavra certa, para definir isso, não sei se é vaidade ou ignorância.
Nada mais poderia ser estranho, que colecionar seguidores,e não formar iniciados,isso parece até brincadeira.
Bem amigos, vamos ser sinceros, tudo começa com a iniciação do troféu, primeiramente a roupa da sua saída, deverá ser digna de um rei ou rainha, ou será que o dono da casa vai querer mostrar a simplicidade de um orisá?
Não, ali, é seu momento, e através daquela situação que ele vai encantar o público.
Fora da realidade, com todo o seu orgulho, divulgará aos olhos da ilusão, a continuação de um ritual, onde a preocupação é o luxo e a necessidade de apresentar para aquela casa, mais um membro, ou seria apenas mais um número, ou mais um troféu?
Hoje, o que vemos, por ai, não são casas preparadas, preocupadas em colocar os filhos em sintonia com o orixá, mas o iniciado em sintonia com as necessidades da casa,ou a vaidade do sacerdote, buscando ali apenas elevar os números de filhos, onde a satisfação não esta no orisa,mais sim na quantidade de pessoas iniciadas ,ou no número de pessoas dançando no barracão.
Essas coisas se tornaram hábito em muitos lugares, graças ao Orisa não virou uma regra,ainda temos sacerdotes honestos.
Em alguns lugares chega ao ponto que isso é tão importante, que ao chegar na casa, é sempre enfatizado a “necessidade de ser iniciado no orisa”, e à medida que o tempo passa, a pessoa que ainda não se submeteu ao ritual, começa a ser vista com um certo desprezo.
Por que?
É amigos, precisamos mudar alguns conceitos dentro do culto aos Orisas; Orisa é pé no chão, é simplicidade, não é números, e sim a qualidade e não a quantidade.
É a capacidade de transformar,é a força da fé, é a verdade nua e crua, é a realidade; não aceito mais a ilusão, não vou compactuar com a mentira a mediocridade e a ignorância que se instalou.
01 de Maio de 2011
No Encerramento de mais uma Camarinha (Retiro Espiritual) o TSU – Templo Sagrado de Umbanda e o Actor Nando Zâmbia apresentam no dia 01 de Maio pelas 17:0, o Show “Shirê Obá – A Festa do Rei”, baseado na pesquisa cénica de “Activação do movimento ancestral”(de Fernanda Júlia, autora da pesquisa e directora do espectáculo, na sua primeira montagem em 2009 em Salvador – BA/BR), Nando Zâmbia criou (uma nova versão ou adaptação) “Shirê Obá – A Festa do Rei”, um one man show construído a partir/dentro dos parâmetros do teatro físico-ritual. Pretende-se homenagear essas divindades e todas as Comunidades de Santo que mantiveram viva essa herança. Com a montagem de um espectáculo festa, com uma dramaturgia lírica criada a partir dos Orikis, pretendo suscitar uma sensibilidade intrínseca nos espectadores.