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Diversidade na Umbanda

Honestidade

A Mentira

Quinta-feira, 19 de Maio de 2011

Diversidade na Umbanda

Minha Opinião

A diversidade da Umbanda traz uma infinidade de vantagens, principalmente a liberdade que têm os dirigentes de marcarem seus Terreiros pela sua própria filosofia, o que a torna interessante e diferente das demais.

Esse é o ponto positivo. Por outro lado, a nítida e desrespeitosa falta de ética dos dirigentes já está arrancando de muita gente olhares de soslaio para o até então incomum procedimento religioso.

Voltando à Umbanda, o dirigente ético é o que pratica a religião sem ferir a moral básica de qualquer actividade espiritual e respeita os limites de acção dentro das divisas de seu Terreiro. O que acontece fora não lhe diz respeito e ele sabe disso.

O que não tem ética, ao contrário, vive bisbilhotando os Terreiros alheios; bota medo nos consulentes para explorá-los financeiramente; ao invés de demonstrar sua capacidade para trabalhar correctamente, procura se enaltecer apontando os defeitos das outras casas e faz pouco caso dos outros dirigentes; gosta de se exibir querendo mostrar ser entendido; quer ser sempre o melhor e gosta de se dizer chefe, esquecendo-se que o líder é escolhido e não imposto; quando tem oportunidade de conversar com os médiuns de outros Terreiros sempre levanta suspeita sobre a qualidade da eficiência do trabalho do dirigente; faz trabalhos para assuntos amorosos cobrando quantias altíssimas por isso; despreza a necessidade de seus filhos de corrente; não respeita a privacidade de seus consulentes; envolve-se amorosamente com médiuns de sua corrente, alicia médiuns de outros terreiros na tentativa de trazê-los para o seu. Esses dirigentes sabem que estão errados e por isso não merecem perdão.

Mencionei esses itens, mas existem muitas outras situações que os dirigentes ferem totalmente qualquer principio ético. Enumerá-los não vai trazer solução prática. É só uma citação.

Codificar a Umbanda seria um desastre, mas quem sabe uma mega reunião envolvendo federações e confederações para serem criados fundamentos básicos e mínimos para o bom comportamento da religião fosse uma solução para por um freio nesses absurdos. Ninguém pode proibir que aconteçam os exageros, principalmente porque isso faz parte de qualquer religião. Mas uma conscientização pública iria com certeza alertar nosso povo que não deve se deixar explorar por essa gente.

 

Essa é a Minha Opinião!

 

Pai Fernando do Terreiro do Pai Maneco

Texto do site de Pai Maneco

sinto-me:
publicado por Pai Pedro de Ogum às 09:43
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Domingo, 25 de Outubro de 2009

Honestidade

Sermos honestos é um dom de Deus, algo que nasce em nós, mas que só nós podemos cultivar esse dom e fazê-lo permanecer em nós.

Infelizmente, muitas pessoas perdem-se nesta vida e esquecem o que é a Honestidade.. que é lamentável.

Na minha maneira de ver, é mais importante sermos honestos primeiramente connosco próprios e, depois, com os outros.

Por vezes, ao ser testemunha de certas situações, penso para mim, «como será possível haver pessoas que mentem sem nenhum esforço, como é possivel haver pessoas com este carácter fraco..»

Pois, mas a verdade é que elas existem, e andam por aí, quem sabe, algumas, entre nós.

Essas pessoas vivem uma vida de mentira, pois elas próprias acabam por acreditar nas suas próprias mentiras.. E pior, algumas delas não hesitam em mentir-nos.. sem nós nos apercebermos disso.

Muitas vezes «detectamos» um mentiroso à distância, mas tem outras vezes que só com o passar do tempo é que nos apercebemos que não são verdadeiras, tamanha é a prática de mentirem.

Acredito piamente, que uma pessoa desonesta sofre de perturbações mentais, das quais não consegue curar.. se calhar nem tentam, pois a sua vida, desonesta, talvez lhes dê mais frutos do que se fossem honestos.

Realidade é uma, e como se costuma dizer, a vida foi feita para os espertos.

Mas não pode ser somente assim.. a vida foi feita para todos.

Uns conseguem levá-la com mais facilidade, já outros vivem a sofrer para poderem ter uma vida honesta.

A sociedade dos nossos tempos só pensa no seu próprio bem.. os outros, bem, os outros que se desenrasquem…

Pensamento cruel de muita gente também cruel..

Mas, a verdade é que cada vez mais, cada um só pensa em si próprio, no seu próprio umbigo, e não se importa com os outros.. E, para conseguirem a sua auto-concretização e para a alcançarem, não olham a meios.. Acabam por levar assim, uma vida desonesta para conseguirem aquilo que querem.

Porém, algumas dessas pessoas acabam por conseguir o que querem e desejam, praticando uma vida plena de materialismos, mas vazia de dignidade e honestidade..

E se há coisa que o dinheiro nunca comprará, é a dignidade e a honestidade!!!

Sim, essa vida, desonesta, que levam é plena de despreocupações.. Mas que valor tem isso?

Nenhum.. zero!

A minha vida, tal como outros comuns, é cheia de preocupações, vitórias, falhanços, alegrias, tristezas, lágrimas, sorrisos… ou seja, tem os seus altos e baixo, mas não me importa, pois pelo menos vivo a minha vida com honestidade e louvando a minha dignidade.

Luto, sempre lutei para ter o que tenho hoje, e sei que vou lutar sempre, e sempre, apara conseguir o meu futuro, mas irei fazê-lo sempre com a minha força de menina que defende a sua dignidade..

Dignidade essa, que nada nem ninguem irá destruir ou ferir!

E no final, quando conseguir o que desejei e lutei, as coisas terão um valor que só eu sei, e um sabor que só eu puderei saborear.

Posso não ser famosa, não ser rica, não ser grande coisa, mas pelo menos sou honesta com toda e gente, como espero que sejam comigo.. Para mim isso é o mais importante que outras coisas materiais. É o que dá valor às pessoas..

E acredito no meu valor, pois sei praticar a honestidade sem problema algum!

Contudo, por vezes, sofro por ser honesta!

Sofro porque as pessoas estão habituadas a ver desonestidade em tudo, e depois não acreditam em palavras e actos honestos, tal é a habituação.

Realidade cruel!

Há quem acredite mais rapidamente numa mentira do que numa verdade, mas comigo as coisas não funcionam assim.. Sou honesta e luto, luto para provar o quanto sou honesta..

Não condeno as pessoas que às vezes demoram a acreditar na verdade.. Não condeno porque estão «viciadas» em acreditar em mentiras!

Não gosto de mentiras e faço de tudo para acreditarem na verdade, pois só ela é digna de credibilidade!

Quero viver uma vida verdadeira e por isso não deixo que a palavra «mentira» entre no meu vocabulário!

Quem me mente, é porque não têm caracter e dignidade, mas fica nas suas consciências.. Como não desejo mal a ninguem, até mesmo a quem mente, que sejam felizes, mas um dia, vão acordar e irão ver que a felicidade que vivem.. é uma plena mentira!

A honestidade é algo que faz bem, a nós próprios e a quem nos rodeia. E porque não sermos honestos uns para os outros para que a honestidade não caia no desuso.. Vale a pena pensar nisto!!!

 

Marta Costa – Blog Cais do Pensamento

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publicado por Pai Pedro de Ogum às 10:43
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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009

A Mentira

 

Artigo publicado na revista Sábado de 09/07/2004.    

 

Começando pelos falsos elogios - p.ex, essa saia fica-te mesmo bem -, passando pelas desculpas "esfarrapadas" - p.ex., não pude fazer os trabalhos de casa porque faltou a luz - ou pelas mentiras descaradas, chegam mesmo existir casos em que os pais, que parecem tão preocupados quando os filhos mentem, os incitam a mentir - p.ex. quando lhes pedem para dizer que eles não estão em casa.

A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências (quando tememos que a verdade traga consequência negativas), insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas (quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior ou por co-acção), por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentir trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas.

Na infância mentimos para nos isentarmos das culpas. Muitas vezes os adolescentes descobrem que a mentira pode ser aceite em certas ocasiões e até ilibá-los de responsabilidade e ajudar a sua aceitação pelos colegas.

Algumas crianças e adolescentes que geralmente agem de forma responsável, podem cair no vício de mentir repetidamente ao descobrir que as suas mentiras saciam a curiosidade dos pais.

Para alguns investigadores, as crianças aprendem a necessidade de mentir (p.ex. não demonstrar descontentamento com as prendas recebidas sob pena de não receberem mais) tão cedo quão mais inteligentes forem.

Face à sua frequência, existe uma certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva - a "mentira branca" é considerada como uma forma de facilitar a integração na sociedade, e muitas vezes os que não a utilizam são catalogados como ingénuos -, mas há que não esquecer que durante toda a história da humanidade a mentira causou muitos sofrimentos e fez derramar muitas lágrimas sobretudo quando projectada sob a forma de calúnia

Quando as crianças ou adolescentes mentem, os pais devem conseguir distinguir entre a realidade e a mentira e falar abertamente com eles sobre os aspectos pejorativo da mentira, e as vantagens que a verdade lhes trará. Em casa a criança deverá encontrar exemplos de verdade e honestidade que fomentem a sua atitude de sinceridade.

Durante os primeiros anos as crianças não distinguem a realidade da fantasia, mas cedo começam a utilizar a mentira por proveito próprio. Sensivelmente por volta dos 7 anos as crianças já têm capacidade para distinguir claramente o verdadeiro do falso, e os adolescentes passam a conseguir discernir com relativa facilidade quem está a mentir ou a ser sincero.

A mentira existe ao longo de toda a escala patológica. A saúde mental só é compatível com a verdade. De nada serve querer acreditar que o nosso familiar não faleceu quando na realidade isso não é a verdade, de nada serve acreditarmos que somos capazes voar se na realidade não temos asas.

Nos estados neuróticos, a mentira pode surgir com base numa incapacidade da consciência aceder a factos recalcados e que se encontram no nosso inconsciente, ou por problemas de auto-estima e auto-imagem que despoletam a necessidade de fazer passar uma auto-imagem melhor do que a que acreditamos ter.

Nos estados limite, a mentira aparece frequentemente devido à falta de barreiras externas que balizem o comportamento. Esta situação surge frequentemente em filhos de pais muito repressivos ou demasiadamente permissivos.

Nas psicoses, a mentira surge na forma de delírio, uma descrição que as próprias pessoas admitem como verdadeira, apesar do seu aspecto frequentemente bizarro, devido a uma quebra de contacto com a realidade

A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir mas não se conseguem controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas.

Esta incapacidade em controlar os impulsos é causadora de um sofrimento nítido razão pela qual deve ser alvo de tratamento. Nos dependentes da mentira, o primeiro passo a dar consiste em assumir que existe um problema e de seguida procurar ajuda para esse mesmo problema. A nível da abordagem terapêutica o tratamento passa geralmente pela realização de uma terapia psicológica.

Ao nível das provas psicológicas a mentira pode obviamente influenciar a validade dos resultados ou pela tendência do sujeito em simular um desempenho superior (faking good) ou inferior (faking bad) ao da realidade.

Por estas razões grande parte das provas psicológicas apresentam formas de controlar a veracidade das respostas quer a partir da própria atitude do sujeito a analisar quer mesmo através de índices de consistência interna, teste-reteste ou confrontação com familiares e amigos próximos. Entre estas formas de dissimulação revela-se frequentemente também averiguar até que ponto as simulações surge de forma consciente ou inconsciente relativamente ao sujeito.

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publicado por Pai Pedro de Ogum às 14:45
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