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Domingo, 8 de Abril de 2012

A Magia Yorubá na Ascensão Cósmica


A Magia Yorubá na Ascensão Cósmica


O que tenho a dizer é algo diferente do que se costuma ouvir e ver "por aí", onde normalmente, a magia é atribuída à satisfação dos desejos, desequilíbrios e perversões ego-centradas. O mistério Yorubá trás à humanidade seu resgate com os fluxos naturais de Vida. Dentro dessa espiritualidade, o discípulo eleva-se do meio comum e atinge referenciais supremos de excelência.

Nesse processo o discípulo vivencia a renovação pessoal à medida que lida com seus demônios e anjos interiores ao dar uma utilidade produtiva a toda essa carga psico-energética. O ápice desse processo é a conexão com a maravilhosa presença da Vida em sua existência - expressa através da conexão com seu Orixá.

Esse processo tem mecanismos precisos, onde na falta de um item, já é suficiente para estacionar o processo todo. Não é por menos, pois se está lidando com energias poderosíssimas, tanto no campo espiritual do neófito como na própria Natureza. Somente através da conexão com a Sabedoria Ancestral se pode formatar um processo eficiente como esse. Ele funciona, logo demonstra estar ligado com a própria natureza essencial do ser cósmico nas pessoas e, em sincronismo, com os fluxos telúricos da mãe Terra. Uma coisa é viver essa grandeza ao ser iniciado, dentro de si-mesmo, mas outra é conseguir expressar em palavras e levar adiante os benefícios dessa ascensão para a humanidade. Para isso, ao longo do tempo os sacerdotes desenvolveram uma estrutura precisa para falar dessas manifestações da Vida Maior para as pessoas não iniciadas. A ferramenta mais utilizada no Brasil para esse fim é o popular “Jogo de Búzios”, ou Erindilogun em Yorubá. No Erindilogun o sacerdote tem condições de avaliar os processos essenciais e existenciais do consulente. Ao ponto de chegar a níveis impressionantes de detalhamentos. Mas quem “diz” isso para o sacerdote? É a própria natureza essencial do consulente, pois nas jogadas as manifestações essenciais da natureza, tanto dentro da psique do consulente como na vida ao redor dele, aparecem de forma cada vez mais profundas.

O sacerdote, através de seu conhecimento, vai “descascando” as respostas camada por camada a fim de estar ciente como estão as energias e o espírito do consulente. Erindilogum tem algumas variações de acordo com a Nação que o sacerdote foi iniciado e desenvolveu sua liturgia. Irei me ater ao jogo por Odu.

Que trata-se de uma sistemática que conecta o consulente e o sacerdote com a Sabedoria Primordial. E, nessa conexão, ambos podem avaliar quais são os pontos que estão “pegando” e que estão impedindo o fluxo de Vida auto-sustentável do consulente. Se o consulente não tiver conhecimento espiritual ou se sua capacidade de auto-sustentabilidade estiver comprometida, o sacerdote normalmente sairá do papel de consultor espiritual para o de guru ou mentor espiritual do consulente. Na etapa de mentor espiritual, o sacerdote irá indicar gradativamente os passos para o consulente readquirir ou desenvolver a autonomia para crescer na vida. Isso é possível ocorrer quando o sacerdote reflete, na Terra, a hierarquia espiritual da qual ele se conecta. Os próprios ODU, além de reflexos da vida pessoal, são uma hierarquia espiritual de profunda atividade no planeta Terra.

Na minha percepção espiritual são os Conselhos Cármicos. Sua origem é estelar e remonta, nos textos litúrgicos de Ifá (Orixá da divinação do Erindilogum), à estrela Ìràwò Alé. Trata-se da estrela Sírius em sua forma mítica de canoeiro.

Como o próprio significado da palavra Erindilogum, os ODU principais são dezesseis. E da combinação entre esses dezesseis surge outras duzentas e quarenta expressões dos ODU. No total são duzentos e cinqüenta e seis ODU. Nome dos Odú principais 1 Òkànràn Mejí 2 Èjíòkó 3 Étàògundá Mejí 4 Ìròsún Mejí 5 Òsé Mejí 6 Òbàrá Mejí 7 Òdi Mejí 8 Èjìònílè 9 Òsá Mejí 10 Òfún Mejí 11 Owónrìn Mejí 12 Éjilàseborà 13 Éjìologbon 14 Ìká Mejí 15 Ogbègúndà Mejí 16 Àláàfíà Mejí .

Os dezesseis ODU principais são bipolares, ou seja, são duplos. Por essa razão trás junto aos seus nomes o termo EJI ou MEJI. Os ODU, do ponto de vista pessoal, são os “caminhos da vida”. A tradição Yorubá ensina que cada pessoa nasce com um dos 256 ODU regendo sua vida. Cada um deles, além de ser uma manifestação cósmica-planetária individual (cármica e dármica), trás consigo um enredo (xirê) de Orixás. Logo, o Orixá da cabeça de cada pessoa está ligado com o “caminho” que o Odu trás. Para ir bem na vida, a pessoa necessita saber qual é o seu Orixá de cabeça (Ori) na vida presente e deve responder à essa regência na sua Vida. Esse processo de reconhecimento é essencialmente místico e está em todos os seres criados.

O processo de intronização do Orixá na cabeça do discípulo chama-se “feitura”. Está ligado cabalisticamente a manifestação de Kether em Malkuth. O mundo de Yetzirah é formatado a fim do Zen Anpim receber o mundo supra-cósmico de Atziluth. Essa formatação é ancorada no vaso Malkuth, o próprio corpo do iniciado, através do chacra coronário. Esse processo de “feitura” requer uma grande abnegação do discípulo. Seu ego e personalidade é diariamente colocado em “xeque” a fim de que a essência superior faça-se presente no corpo do iniciado. Até então, era necessário subir na “escada de Jacó” para ascensionar... A partir da “feitura” o próprio plano superior descende e habita o corpo do iniciado. Para isso, é necessário saber reconhecer as diversas energias dos Orixás na Natureza. Isso se dá através de limpezas espirituais, soluções de problemas pontuais na vida da pessoa e principalmente com o “alinhamento de ODU”. O "alinhamento de ODU", do ponto de vista do sacerdote, não é um processo simples onde qualquer um pode colocar a mão. Por exemplo, se a pessoa estiver no "fundo do poço" e se for feito qualquer trabalho de limpeza e cura numa freqüência que não diz respeito ao ODU e Orixá da pessoa. O poço ficará mais fundo ainda! Outro aspecto é que, se a pessoa tiver um ODU negativado, para positivá-lo o sacerdote terá que tirar todo o quadro energético que estiver com a pessoa.

No entanto, se o próprio sacerdote não se cuidar, ficará com o quadro doentio do consulente. Baseado nessas explicações e por tantas outras situações é que se deve buscar uma integração cada vez mais profunda com seu Orixá e seu caminho ODU através da supervisão de um sacerdote reconhecidamente honesto.

A Magia Yorubá é uma ferramenta eficiente e dinâmica para ascensionar na escala evolutiva cósmica. Essa é a razão de incentivarmos as pessoas, à medida que vão obtendo Lucidez, conhecerem a sabedoria Yorubá, sua magia, suas técnicas de ascensão cósmica.

Autor: Edison Nardi - http://www.shtareer.com.br/materias/me.php?cb=1&ac=533

sinto-me:
publicado por Pai Pedro de Ogum às 20:31
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