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Quinta-feira, 8 de Abril de 2010

Boiadeiros

 

Os Boiadeiros são, como todas as entidades da Umbanda, fortes em seus quebrantos.

E tem em seu coração a bondade daqueles que possuem lida árdua, daqueles que acordam com o sol e adormecem com ele. Tem a bondade da natureza e a compreensão dos sábios, o entendimento dos males do corpo e do coração.

Explicam as dificuldades de uma forma simples em suas palavras trazem o complicado a terra e, como os sábios, aconselham aqueles que se desconectam do terra a terra tão importante para todos que não conseguem ver em seu dia a dia a beleza do novo amanhecer.

São simples, mas em suas simples palavras encontram-se duras verdades e sabedoria. Entendem a dificuldade das almas encarnadas e, com seu grande coração, acolhem os que precisam de suas sabias lições.

Mais que conselhos, transmitem conhecimentos, que devem ser levados pela vida, passam lições que podem ser utilizadas não apenas no momento daquela consulta, mas principalmente no decorrer da vida do consulente.

Entretanto, não se enganem os filhos por sua bondade e simplicidade pois não são ingênuos. Tem as mãos calejadas e sabem dos tropeços como poucos. Conhecem de longe as mandingas para o mau e não tem duvidas quando precisam agir com rigor.

Curandeiros e principalmente sábios, que trazem ao filho a paz de espírito, auxiliam quando necessário abrir caminhos, simplificando os problemas, reduzindo-os ou tornando-os claros ao consulente, abrindo a ele as saídas que não foram antes pensadas e fazendo com que os problemas se apresentarem de formas diferentes e muito mais simplificadas.

São desatadores de nós, porque possuem a paciência de entender que cada fase tem começo meio e fim e respeitam o tempo. Respeitam a natureza e o trabalho duro. Acreditam que todos os filhos devem ter direito a esse trabalho, portanto são importantes nas demandas que se voltam ao labor.

A labuta dignifica a alma e consegue ensinar. Mas que não se peça a eles emprego, apenas trabalho. E trabalho será conseguido, porque os boiadeiros acreditam no labor como forma de evolução da alma, que obriga a mente ficar centrada no dia a dia, na terra, na dificuldade do outro, na sua própria dificuldade.

Ensinam também aos filhos a paciência , quando paciência falta, porque entendem que há o tempo de plantar e o de colher, ensinam que não devem se sobrepor os tempos, porque a natureza é, como tais entidades, sabia.

Trazem paz ao coração agoniado, a mente turva, desatando os nós e mostrando os caminhos.

Apesar de seu enorme coração não titubeiam quando necessário se faz utilizar a força dureza da enxada do árido do sertão.

Das agruras da vida entendem, e, com a força e dignidade desmancham quebrantos, mas principalmente trazem a luz aos caminhos.

E escutam , as dores das almas encarnadas e então aconselham , dando em suas lições de vida ao consulente a tranqüilidade da certeza de que todo o problema é passageiro e que um novo dia sempre amanhecerá.

Aos filhos, centram. São, portanto entidades que trazem o filho a sua realidade conectando-o com o seu dia a dia, afastando pensamentos que levam a outros caminhos que não ao do bem.

Amarram o pensamento do filho a terra e fazem com que ele em vez de problemas, traga frutos.

Boiadeiros tem em suas mãos calejadas a sabedoria daqueles que entendem, de seu modo, a vida e a morte. Trazem paz aos corações dos que perderam um amor, ou um ente querido. Afastam os rancores e os medos, centram os filhos na realidade, fazendo-a mais importante do que todas as fantasias.

Enviam ao longe as entidades de não luz que tiram do filho a serenidade do pensamento e são absolutamente intransigentes, executando eles mesmos o envio. São por tantos, entidades também executoras que tem livre passagem nessa execução.

Portanto filhos sempre que precisarem mais que tudo paz em seus corações, lições de vida, sabedoria, paciência , trabalho e descomplicar aquilo que complicado se apresenta , procurem nos boiadeiros auxilio.

Certamente, encontrarão enfim, a tranqüilidade.

“Sabias palavras, verdades profundas, lições que entendi quando me desfiz do dicionário “

 

Fonte: Templo Umbanda Pai Maneco - texto de Pai Fernando

publicado por Pai Pedro de Ogum às 09:57
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