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IURD VERSUS UMBANDA

Atabaques na Umbanda

Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

IURD VERSUS UMBANDA

“Ritual de Libertação, Ritual de Desobsessão, Ritual de Descarrego….e outros”

 

Assisti ontem dia 27 de Janeiro, a um programa da rede Record - Portugal, em que se falava sobre o “Ocultismo… você acredita que é possível ajudar ou prejudicar alguém?”(ver Debate Publico), esta emissora de televisão é já célebre por ser propriedade da IURD, e tendenciosa e sabendo como é o método de intervenção publicitária, imediatamente comecei logo á procura de várias informações.

Bem, logo que vi este programa, e sentindo que a Umbanda estava a ser alvo de mais uma ataque desta instituição, achei que encontraria alguma coisa significativa na internet sobre este assunto tão melindroso para a IURD, e qual é o meu espanto, até havia vídeos (ver : Igreja universal X Umbanda ).
A ter conhecimento que o dado programa dava hipótese para se poder intervir, decidi fazer uma pequena intervenção no próprio programa, que apesar de ter somente feito uma única intervenção, em que chamei atenção do passado do tão conhecido “Bispo Edir Macedo” ter pertencido á Umbanda, e após a resposta pretensiosa, em que o apresentador falou que além de ele já ter pertencido á Umbanda, a IURD estava em 158 países, etc…etc….(parecia uma cassete conhecida), tento novamente realizar uma segunda intervenção, e por incrível que pareça tive o meu telefone desligado…….(rsssssssss).

Após esta recusa e após várias tentativas de poder dar a minha intervenção, cheguei à conclusão que se eles (IURD) estão a começar a fazer programas deste género em Portugal, é porque realmente a Umbanda lhe está a fazer frente no campo espiritual, pois a Umbanda realmente consegue trazer aquela resposta espiritual a todos os que nos procuram.

Agora, pergunto eu, porque é que as igrejas evangélicas que se estavam expandindo tanto, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus, se preocupam neste momento com a RELIGIÃO UMBANDA (atenção: A Umbanda é reconhecida como Religião pelo Estado Português e está abrangida pela LEI DA LIBERDADE RELIGIOSA - Lei nº 16/2001, de 22 de Junho), enquanto que a Umbanda, humildemente somente pretende trabalhar os seus fundamentos e trazer a todos aqueles que a procuram aquela resposta espiritual directa e trazer a PAZ  espiritual aos necessitados.

A forma caluniosa, com que realizaram a entrevista ao tal funcionário da loja esotérica citada no programa, foi uma autêntica manipulação de interpretação facciosa, pois esse funcionário apenas estava a fazer a sua função – responder às questões colocadas.
A entrevistadora ao manipular as questões, quis por todos os meios dar entender que ele (apesar de ser um mero funcionário da referida loja), era uma pessoa muito entendida do meio religioso.
Até parecia que a Umbanda não tem Teologia, Ritualística e Sacramentos, mas todos aqueles que assim pensam estão bem enganados, pois a Umbanda é uma RELIGIÃO.

Bem, mas é fácil explicar porque a Igreja Universal cresceu tanto: O seu líder o Pastor Edir Macedo, era umbandista, todos sabem. Ele teve a grande ideia de juntar a Cruz, maior símbolo da Igreja Católica à Rosa Branca, que foi ofertada à Yemanjá, e como sabemos o povo da Umbanda tem como ritualística o próprio culto a Yemanjá e realiza esse ritual todos os anos, para agradar a essa Grande Mãe.

Enquanto as seitas consideradas pagãs ou animistas, foram perdendo força, os bruxos, falsos “pais de santo” se escondiam no sincretismo da Umbanda para se apoderarem financeiramente dos necessitados, em Portugal surgiu o verdadeiro movimento Umbandista que apesar de muito trabalho de verdadeiros Pais de Santo ou Sacerdotes de Umbanda levam a Bandeira de Oxalá cada vez mais alto.

Como o tal “Bispo Edir Macedo” teve a sua iniciação na Umbanda decidiu se apoderar de vários rituais que são parte integrante da Doutrina e da Ritualística Umbandista, tais como a Sessões de Desenvolvimento e Sessões de Descarrego, mas aquilo que posso afirmar é : Sessão de descarrego é na Umbanda.

Outro factor interessante, é a questão da abertura de uma nova Igreja. Com a expansão dos Shoping Center com 10 ou 15 salas de cinemas, os cinemas de praças perderam força e faliram sendo arrendados pela Igreja com o dinheiro dos seus fiéis, que no dia seguinte inaugurava naquele cinema uma nova filial da IURD.

Um terreiro de Umbanda não se inaugura de um dia para o outro.

Jamais um cinema, viraria um terreiro no dia seguinte. Além, de vários sacudimentos no estabelecimento, há a necessidade de se assentar o chão e tudo o mais que é essencial em uma casa de Umbanda.

Tem ainda a questão dos média, a Igreja Universal é dona da Rede Record com toda uma campanha contra a Umbanda e a favor da própria Igreja. Mas para não me prolongar muito quero falar de como Jesus é apresentado aos fiéis da Igreja Universal, onde existem Milicianos evangélicos (milicianos mata), bandidos de cristo (bandido mata), um dos 10 mandamentos é justamente "Não matarás...".

Por fim os tão falados “Encostos” que baixam (incorporam) na Igreja - IURD. São todas as pessoas que perderam a credibilidade enquanto umbandistas ou candomblecistas, mas querem continuar fingindo que estão com os seus orixás. A diferença é que, na Igreja, o pastor sabe que é uma verdadeira palhaçada, mas finge que acredita, puxa o cabelo, agride a pessoa, chama de diabo e finge que libertou a pessoa. Sessão de descarrego da Igreja Universal é um fingimento tipo : finje que eu acredito. São pessoas incompetentes que necessitam de alguma coisa para justificar seus fracassos e incompetência, e então vão para a Universal e Genéricas se autos denominam Tranca Rua ou Padilha. Esta é a verdadeira Palhaçada!

Se Jesus é meio homem e meio santo, Exú também é. Se Jesus é o primogénito de Deus Criador, Exú, é o primogénito de Olódùmarè (Deus criador em idioma africano); se Jesus transformou a água em vinho, Esu afi okutá dipó yó (Exú transformou a pedra em sal). Há muito para ser discutido quanto aos mitos da história que foram usados para criar os mesmos mitos.

Mas está na Bíblia: "Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel. Dã será serpente junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás. A tua salvação espero, ó Senhor! Gen. 49, 16-18.

Para finalizar, gostaria de afirmar que a finalidade da Umbanda não é se expandir em número de terreiros, Umbanda não promete o paraíso após a morte.

Na Umbanda, você deve ser feliz hoje e agora enquanto vive, para isso têm os ebós (oferendas), pra propiciar felicidade e alegria, além de saúde.

Eu já vi Orixá curar muita gente, e essa gente mais tarde, ir fazer peregrinações a vários lugares sagrados para agradecer a graça concedida, esquecendo-se que foi o Orixá que lhe trouxe essa cura.

A grande questão é que a pessoa não deve deixar seus desejos falarem mais alto que seu ORI.

Na Umbanda não há espaço para quem age dessa forma, por isso, o lugar dessas pessoas, é realmente noutro lugar.

Um forte abraço.

sinto-me:
publicado por Pai Pedro de Ogum às 21:35
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Domingo, 2 de Novembro de 2008

Atabaques na Umbanda

Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas “partes” de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.

Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos “marcam” todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.

Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é muito utilizado nas culturas xamânicas do mundo afora.

Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal, ativando – os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.

As ondas energéticas – sonoras emitidas pela curimba, vão tomando todo o centro de Umbanda e vão dissolvendo formas – pensamento negativas, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais. A curimba tranforma – se em um verdadeiro “pólo” irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.

Os pontos transformam – se em “orações cantadas”, ou melhor, verdadeiras determinações de magia, com um altíssimo poder de realização, pois é um fundamento sagrado e divino. Poderíamos chamar tudo isso de “magia do som” dentro da Umbanda.

A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de “chamada” das linhas, “subida”, “firmeza”, “saudação”, etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico - espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos. Portanto a curimba não funciona como um “telefone”, mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.

Falando agora da função de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da função de “ogã” como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importância deles serem bem preparados para exercerem tal função em um terreiro. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o ogã é “qualquer um que não incorpore” persiste. Mas afirmamos, o ogã como peça fundamental dentro do ritual é também um médium intuitivo que tem como função comandar todo o “sector” da curimba. Por isso faz - se necessário que seja escolhido uma pessoa séria, estudada, conhecedora dos fundamentos da religião.

Além disso, o ideal é que o “neófito” que busca ser um novo ogã procure uma escola de curimba, onde aprenderá os fundamentos, os toques de nação e “como”, “o quê” e “quando” cantar.

Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O “cargo” de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.

Por fim, queremos fazer alguns comentários a cerca da espiritualidade que guia os trabalhos da curimba. Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de não incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba – giras, etc, que por motivos próprios trabalham nos “bastidores”, sem incorporarem ou tomarem a “linha de frente” dos trabalhos espirituais. Também existe uma corrente de espíritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. São mestres na música de Umbanda, verdadeiros guardiões dos mistérios do “som”. Normalmente apresentam – se com a aparência de homens e mulheres negras, com forte complexão física para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um “escravo” da época colonial, como até mesmo o terno e o vestido branco.

São espíritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem – se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manutenção da energia e sua dissipação dentro do terreiro. Muitas vezes chega a acontecer uma espécie de “incorporação” desses guias com os ogãs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experiência em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele é necessário e depois você simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspiração desses mentores.

Algumas vezes também, em festas de Umbanda e dos Orixás, onde muitos se reúnem, percebemos que diversos espíritos chegam trazendo seus “tambores astrais”, percutindo – os a partir do astral, ajudando na sustentação e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas.

Quando os Guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores “anônimos” do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma “simples” e humilde gira de Umbanda?

Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes é pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolição dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os próprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse “campo” , como também, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento mediúnico, onde percebemos claramente que o “animismo” acontece por despreparo do médium, falta de estudo ou orientação e não pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques é como “tampar o sol com a peneira”. Afinal, como explicado parágrafos acima, o atabaque quando bem utilizado é ótima ferramenta para o desenvolvimento mediúnico.

FERNANDO SEPE

publicado por Pai Pedro de Ogum às 16:36
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