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Segunda-feira, 23 de Maio de 2011

EGUMGUM

EGUMGUM


EGUNGUN

O Egun é a morte que volta à terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos.
Ele "nasce" através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos ojé (sacerdotes) munidos de um instrumento invocatório, um bastão chamado ixan, que, quando tocado na terra por três vezes e acompanhado de palavras e gestos rituais, faz com que a "morte se torne vida", e o Egungun ancestral individualizado está de novo "vivo".
A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente recoberta pelas tradições religiosas dizem que sob a roupa está somente a energia do ancestral; outras correntes já afirmam estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto de Egun) sob transe mediúnico. Mas, contradizendo a lei do culto, os mariwo não podem cair em transe, de qualquer tipo que seja. Pelo sim ou pelo não, Egun está entre os vivos, e não se pode negar sua presença, energética ou mediúnica, pois as roupas ali estão e isto é Egun.
A roupa do Egun — chamada de eku na Nigéria ou opá na Bahia , ou o Egungun propriamente dito, é altamente sacra ou sacrossanta e, por dogma, nenhum humano pode tocá-la. Todos os mariwo usam o ixan para controlar a "morte", ali representada pelos Eguns. Eles e a assistência não devem tocar-se, pois, como é dito nas falas populares dessas comunidades, a pessoa que for tocada por Egun se tornará um assombrado", e o perigo a rondará. Ela então deverá passar por vários ritos de purificação para afastar os perigos de doença ou, talvez, a própria morte.
Ora, o Egun é a materialização da morte sob as tiras de pano, e o contato, ainda que um simples esbarrão nessas tiras, é prejudicial. E mesmo os mais qualificados sacerdotes — como os Ojé atokun, que invocam, guiam e zelam por um ou mais Eguns — desempenham todas essas atribuições substituindo as mãos pelo ixan.
Os Egun-Agbá (ancião), também chamados de Babá-Egun (pai), são Eguns que já tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas sejam mais completas e suas vozes sejam liberadas para que eles possam conversar com os vivos. Os Apaaraká são Eguns ,ainda mudos e suas roupas são as mais simples: não têm tiras e parecem um quadro de pano com duas telas, uma na frente e outra atrás. Esses Eguns ainda estão em processo de elaboração para alcançar o status de Babá; são traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror ao povo.
O eku dos Babá são divididos em três partes: o abalá, que é uma armação quadrada ou redonda, como se fosse um chapéu que cobre totalmente a extremidade superior do Babá, e da qual caem várias tiras de pano coloridas, formando uma espécie de largas franjas ao seu redor; o kafô, uma túnica de mangas que acabam em luvas, e pernas que acabam igualmente em sapatos, do qual ,também caem muitas tiras de pano da altura do tórax ; e o banté, que é uma larga tira de pano especial presa ao kafô e individualmente decorada e que identifica o Babá.
O banté, que foi previamente preparado e impregnado de axé (força, poder, energia transmissível e acumulável), é usado pelo Babá quando está falando e abençoando os fiéis. Ele o sacode na direção da pessoa e esta faz gestos com as mãos que simulam o ato de pegar algo, no caso o axé, e incorporá-lo. Ao contrário do toque na roupa, este ato é altamente benéfico. Na Nigéria, os Agbá-Egun portam o mesmo tipo de roupa, mas com alguns apetrechos adicionais: uns usam sobre o alabá máscaras esculpidas em madeira chamadas de erê egungun ; outros, entre os alabá e o kafó, usam peles de animais; alguns Babá carregam na mão o opá iku e, às vezes, o ixan. Nestes casos, a ira dos Babás é representada por esses instrumentos litúrgicos.
Existem várias qualificações de Egun, como Babá e Apaaraká, conforme seus ritos, e entre os Agbá, conforme suas roupas, paramentos e maneira de se comportarem. As classificações, em verdade, são extensas.or uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana, rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente — característica de Egun, chamada de séégí ou sé, e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria
publicado por Pai Pedro de Ogum às 16:56
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Quinta-feira, 19 de Maio de 2011

Diversidade na Umbanda

Minha Opinião

A diversidade da Umbanda traz uma infinidade de vantagens, principalmente a liberdade que têm os dirigentes de marcarem seus Terreiros pela sua própria filosofia, o que a torna interessante e diferente das demais.

Esse é o ponto positivo. Por outro lado, a nítida e desrespeitosa falta de ética dos dirigentes já está arrancando de muita gente olhares de soslaio para o até então incomum procedimento religioso.

Voltando à Umbanda, o dirigente ético é o que pratica a religião sem ferir a moral básica de qualquer actividade espiritual e respeita os limites de acção dentro das divisas de seu Terreiro. O que acontece fora não lhe diz respeito e ele sabe disso.

O que não tem ética, ao contrário, vive bisbilhotando os Terreiros alheios; bota medo nos consulentes para explorá-los financeiramente; ao invés de demonstrar sua capacidade para trabalhar correctamente, procura se enaltecer apontando os defeitos das outras casas e faz pouco caso dos outros dirigentes; gosta de se exibir querendo mostrar ser entendido; quer ser sempre o melhor e gosta de se dizer chefe, esquecendo-se que o líder é escolhido e não imposto; quando tem oportunidade de conversar com os médiuns de outros Terreiros sempre levanta suspeita sobre a qualidade da eficiência do trabalho do dirigente; faz trabalhos para assuntos amorosos cobrando quantias altíssimas por isso; despreza a necessidade de seus filhos de corrente; não respeita a privacidade de seus consulentes; envolve-se amorosamente com médiuns de sua corrente, alicia médiuns de outros terreiros na tentativa de trazê-los para o seu. Esses dirigentes sabem que estão errados e por isso não merecem perdão.

Mencionei esses itens, mas existem muitas outras situações que os dirigentes ferem totalmente qualquer principio ético. Enumerá-los não vai trazer solução prática. É só uma citação.

Codificar a Umbanda seria um desastre, mas quem sabe uma mega reunião envolvendo federações e confederações para serem criados fundamentos básicos e mínimos para o bom comportamento da religião fosse uma solução para por um freio nesses absurdos. Ninguém pode proibir que aconteçam os exageros, principalmente porque isso faz parte de qualquer religião. Mas uma conscientização pública iria com certeza alertar nosso povo que não deve se deixar explorar por essa gente.

 

Essa é a Minha Opinião!

 

Pai Fernando do Terreiro do Pai Maneco

Texto do site de Pai Maneco

sinto-me:
publicado por Pai Pedro de Ogum às 09:43
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Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

A vaidade e o troféu

http://www.temploetxaury.com/index.htm

Outro dia estava me lembrando de uma história que presenciei há muito tempo...

Uma senhora que hoje é uma iyalorisa conhecida, emprestava algumas de suas roupas para os funcionários de sua casa irem com ela nas festas de religião, na condição que eles dissessem que eram filhos de santo dela.

Essa loucura explica a que ponto uma pessoa pode chegar para demonstrar que tem um grande número de filhos.

Vamos falar de um assunto que  todos conhecem bem, os  filhos troféus, iniciados que  servem de adorno na coroa de sua majestade (a vaidade de ser sacerdote) coisa muito comum nos dias de hoje.

Vocês acham estranha a minha afirmação?

Em um mundo, onde quase tudo é aceitável, onde status e beleza viraram  religião e o número de filhos, é sinónimo de asé,

 acredito que algo  aqui deve ser mudado,porque  eu não concordo que um número grande de filhos é sinal de asé, só não consegui encontrar a palavra certa, para definir isso, não sei se é vaidade ou ignorância.

 Nada mais poderia ser estranho, que colecionar seguidores,e não formar iniciados,isso parece até brincadeira.

Bem amigos, vamos ser sinceros, tudo começa com a iniciação do troféu, primeiramente a roupa da sua saída, deverá ser digna de um rei ou rainha, ou será que o dono da casa vai querer mostrar a simplicidade de um orisá?

Não, ali, é seu momento, e através daquela situação  que ele vai encantar o público.

Fora da realidade, com todo o seu orgulho, divulgará aos olhos da ilusão, a continuação de um ritual, onde  a preocupação é o luxo e a necessidade de apresentar para aquela casa, mais um membro, ou seria apenas mais um número, ou mais um troféu?

Hoje, o que vemos, por ai, não são casas preparadas, preocupadas em colocar os filhos em sintonia com o orixá, mas o iniciado em sintonia com as necessidades da casa,ou a vaidade do sacerdote,  buscando ali apenas elevar os números de filhos, onde a satisfação não esta no orisa,mais sim na quantidade de pessoas iniciadas ,ou no número de pessoas dançando no barracão.

Essas coisas se tornaram hábito em muitos lugares, graças ao Orisa não virou uma regra,ainda temos sacerdotes honestos.

 

Em alguns lugares chega ao ponto que isso é tão importante, que ao chegar na casa, é sempre enfatizado a “necessidade de ser iniciado no orisa”, e à medida que o tempo passa, a pessoa que ainda não se submeteu ao ritual, começa a ser vista com um certo desprezo.

Por que?

É amigos, precisamos mudar alguns conceitos dentro do culto aos Orisas; Orisa é pé no chão, é simplicidade, não é números, e sim a qualidade e não a quantidade.

É a capacidade de transformar,é a força da fé, é a verdade nua e crua, é a realidade; não aceito mais a ilusão, não vou compactuar com a mentira a mediocridade e a ignorância  que se instalou.

 

publicado por Pai Pedro de Ogum às 18:11
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Quarta-feira, 4 de Maio de 2011

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

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DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

Por Rubens Saraceni

Há muitos anos atrás, Pai Benedito de Aruanda, em um dos livros psicografados por mim, revelou-nos isso: “De cada 100 crianças que nascem 30 delas já trazem alguma faculdade mediúnica (ou várias) já madura e que precisarão ser orientadas corretamente para colocá-la a serviço dos seus semelhantes e auxiliá-los.

As faculdades mediúnicas mais osten­sivas são as de incorporação, de clarivi­dên­cia, de intuição e de sensitividade, que também são as mais difíceis de dominar, porque se não forem devidamente coloca­das sob controle consciente dos seus pos­sui­dores acabarão prejudicando-os e atra­palhando-os em vários aspectos de suas vi­das, e mesmo, segregando-os do seio de suas famílias, sendo que muitos se tornam freqüentadores de consultórios médicos (psi­cólogos, psiquiatras, neurologistas, etc) ou dependentes de drogas e bebidas ainda na juventude porque se sentem diferentes das outras crianças ou dos outros jovens.

Faculdade mediúnica fora de controle em uma criança, em um jovem ou adulto tor­na-o infeliz, perturbado espiritualmente e desequilibrando psicologicamente, atra­pa­lhando seu desempenho no estudo e no trabalho, podendo, em muitos casos, levar a pessoa à perda da razão e da capa­cidade de separar o lado espiritual de sua vida do lado material. Não são poucos os relatos na literatura espírita de pessoas que foram internadas como “loucas” ou “desa­jus­tadas”. Não que existam casos como esse devido a desequilíbrios bioquímicos e psi­co­lógicos, esses últimos, devido a má for­mação e má orientação quando na mais tenra idade (de 1 a 7 anos de idade).

Sobre isso há farta literatura, tanto espírita quanto médica e só me servi do muito que já li sobre o assunto.

Pois bem, baseado no que eu já sabia e na informação de Pai Benedito de que 30% da população possui alguma facul­dade mediúnica já amadurecida em vidas passadas e no período em que o espírito viveu no astral, há cerca de 15 anos  come­cei a estimular os dirigentes de Umbanda a abrirem seus centros em um dia específico só para acolherem essas pessoas com fa­culdades mediúnicas ostensivas para ori­entá-las e auxiliá-las no domínio consciente delas, e também ajudá-las a incorporar a mediunidade religiosa­men­te às suas vidas, como um dom do espírito que deve ser co­lo­cado a serviço do próximo de forma cor­reta para, aí sim, essas pessoas estarem sendo úteis com algo que possuem ou que demorou muito tempo para adquirirem: o dom mediúnico.

Ensinei isso, ensino, sempre ensinarei e sempre lembrarei aos dirigentes dos cen­tros de Umbanda que uma semana tem 7 dias e que podem usar um dia só para o es­tudo da Umbanda e do desenvolvimento mediúnico das pessoas, principalmente dos que tem a faculdade de incorporar os espí­ritos. Eu me baseei no que é feito regular­mente no espiritismo e em muitos centros de Umbanda, onde o desenvolvimento da fa­culdade de incorporar espíritos é feito em dias específicos, quando o centro não re­cebe consulentes e suas cargas espirituais que de alguma forma perturbam os mé­diuns iniciantes, ainda vulneráveis à presen­ça de espíritos trevosos ou sofredores que interferem e bloqueiam suas incorpo­rações, deixando-os mal, com tonturas, dores de cabeça ou no corpo, náuseas, etc.

Não inventei escolas de desenvolvi­men­to mediúnico, apenas tenho estimulado os dirigentes umbandistas a darem a mediu­ni­dade o mesmo valor que sempre deram a ela os nossos irmãos espíritas com suas esco­las de desenvolvimento mediúnico criadas há 150 anos pelos semeadores do espiritismo, e tendo à frente deles Allan Kardec que, para mim, é um dos maiores luminares da humanidade.

O desenvolvimento mediúnico organi­za­do e bem conduzido tem o apoio da espiri­tualidade superior e tanto nos centros espíri­tas quanto nos de Umbanda as aulas e prá­ticas mediúnicas são assistidas e orientadas por espíritos mentores, muitos deles ligados aos médiuns que estão começando a desen­volver um método consciente de dominar su­as faculdades e colocá-las em ordem para que, posteriormente, possam participar com firmeza e segurança das sessões de atendi­mento espiritual aos con­su­lentes do centro que freqüentam. Como eu já escrevi linhas atrás, não inventei as escolas de desen­volvi­mento mediúnico, pois já existem no seguimento Espírita, que segue a doutrina de Allan Kardec.

Eu não inventei o desenvolvimento na Um­­banda porque foi nosso querido e sau­doso Pai Zelio de Morais que fundou a Um­banda e alicerçou-a na faculdade de incor­po­ração ao incorporar o espírito mensa­gei­ro de Deus que, incorporado nele abriu o primeiro trabalho espiritual de Umbanda, oficializando no plano material mais uma re­li­gião. Eu fui beneficiário do legado deles e os reverencio sempre pelo bem que cria­ram e beneficiou-me quando precisei de­sen­volver-me na Umbanda e fui acolhido por dirigentes que tinham um dia à parte só para o desenvolvimento mediúnico.

Mas, como já vi e já passei por centros que desenvolvem os médiuns nos dias de atendimento público e o guia-chefe tem pouco tempo para eles, e muitos saem das giras piores do que quando chegaram, te­nho recomendado a todos os sacerdotes um­bandistas que estudaram comigo que ado­tem nos seus centros um dia só para o de­senvolvimento mediúnico.

Mas não tenho feito essa recomendação só aos que estudaram comigo e que abriram seus centros.

Também tenho divulgado essa iniciativa para que no futuro, a Umbanda tenha mui­tos médiuns, todos conscientes dos seus deveres com Deus e com a espi­ritualidade superior, mas também equili­brados intimamente e felizes por possuírem dons espirituais e poderem colocá-los carita­ti­va­mente a serviço dos seus semelhantes.

Nos nossos centros, os médiuns inician­tes têm um dia de estudos e práticas mediú­nicas só para eles e quando já dominam conscientemente suas faculdades, aí são conduzidos ao trabalho de atendimento ao público cambonando os guias de trabalho, fazendo transportes, descarrego e de­sobses­sões, aprendendo também de forma consciente e racional toda a dinâmica de tra­balho da Umbanda.

Com o passar do tempo e após terem auxiliado os guias e aprendido o mínimo indispensável para o exercício de sua mediunidade de incorporação, ficam auxi­liando até que seus próprios guias espiri­tuais, incorporados neles comecem a pedir seus colares, confirmarem seus nomes e a solicitarem ao Guia chefe que querem tra­balhar no atendimento às pessoas neces­sitadas.

Em alguns casos é o Guia chefe, que acompanhou todo o desenvolvimento do médium que o avisa de que ele já está pronto e que seus Guias querem trabalhar no atendimento incorporados nele.

Alguns, mais tímidos ou inseguros re­lu­tam. Mas quando seus Guias incorporam e passam atender as pessoas ajudando-as, todos se soltam, se descon­traem e tornam-se ótimos médiuns umbandistas.

Em to­do o período de tem­po que pas­­sou desen­volvendo-se, o mé­dium sub­meteu-se a uma disciplina íntima, a uma dou­trinação religiosa e es­pi­ri­tualizadora da sua mediu­nidade, inte­grando-se à Um­banda e sentindo-se de fato e de direito um umban­dista, orgulho­so de ser médium.

Isto fizeram por mim, isso tenho feito desde que abri meu centro em 1983 e o Guia Chefe, devido ao grande número de pessoas na assistência com problemas devido à mediunidade, ordenou que abrís­semos uma vez por semana só para que ele pudesse assistí-las e desenvolvê-las, pois não adiantava aplicar-lhes um passe, uma vez que eram médiuns e viviam em desequilíbrio por causa de suas mediu­ni­dades. Só se desenvolvendo essas pes­soas recuperariam seus equilíbrios.

Desde então já desen­volvi milhares de médiuns e muitos hoje dirigem seus centros, também desenvol­vendo muitos médiuns novos para a Um­banda, expan­dindo a nossa religião e be­ne­ficiando outras pessoas que,  como eles, chegam desequilibradas diante dos seus Guias e estes vão logo alertando-as com estas palavras:  “-Filho (a) o seu problema é de mediunidade e só desenvolvendo-a você melhorará!”

Quantos Guias espirituais, incorpo­rados em seus médiuns já disseram isso a algum consulente?

Todos os Guias de Umbanda já dis­seram, dizem e sempre dirão isso quando se depararem com pessoas possuidoras do dom da mediunidade de incorporação, e todos tem recomendado a elas que só desenvolvendo-se poderão recuperar o seu equi­líbrio. Isto não sou eu que estou afirmando aqui e sim, todos os Guias espi­rituais que fazem essas recomendações às pessoas com mediunidade.

publicado por Pai Pedro de Ogum às 20:48
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Segunda-feira, 2 de Maio de 2011

Vencer ou Ser Vencedor?

Refere-se a uma reflexão sobre a má preparação do individuo na sociedade actual perante as dificuldades. Não tem a intenção de ser um texto científico, mas sim reflexivo!

O que nós não conseguimos conquistar, nos torna mais fortes e determinados, mas isto levanta uma questão muito forte: Hoje, as pessoas são preparadas para vencer ou para serem vencedores?

É importante entender essas duas situações, pois são distintas ao contrário do que possa parecer.

Durante alguns anos tive como qualquer “ Iniciante de Umbanda” trabalhando com algumas crianças e pude notar que os pais, super-protetores por natureza tentam a todo custo minimizar as frustrações dos seus filhos, evitando que o mesmo tenha seus conflitos naturais da idade dentro do seu tempo. Este retardamento de experiências pode causar uma imaturidade emocional muito grande nos adultos que essas crianças se tornarão um dia.

Então vamos conceituar o que eu disse acima:

Educar para vencer: preparar o indivíduo para vencer, ensinar que se deve vencer sempre, ensinar o sabor da vitória, evitando demonstrar a existência da derrota, como se ela pudesse ser evitada. Sofrimento não deve ser levado em conta, afinal estamos aqui ensinando a VENCER e a derrota não tem lugar.

Educar para ser um vencedor: preparar o indivíduo para a vida, ensinar o valor da perseverança, ensinar a se levantar a cada queda, ensinar o sabor da vitória e ensinar principalmente a "aprender com as derrotas". Isso mesmo, deve-se aprender a aprender.

Ser vencedor consiste em se entregar, em entender a extensão de uma conquista, em superar obstáculos e ter força pra seguir.

Buscando na história, os espartanos são sinônimos de excelência em combate, aprendiam inclusive que morrer em combate por Esparta seria a maior glória que poderiam ter na vida. Em uma passagem histórica um oficial espartano revela que a sua esperança é encontrar neste combate (Termópilas) alguém a sua altura para que lhe seja dada a honrada boa morte. Isso mostra cabeça erguida até o final, preparação para serem vencedores. As conseqüências são certas e encaradas com racionalidade e equilíbrio.

Não precisamos ser radicais como as rotinas espartanas nos sugerem, apenas precisamos saber nos entregar, ser vencedores, saber que o mérito está na batalha, e a vitória é a conseqüência da boa preparação. A vitória quase sempre é resultado da oportunidade somada à boa preparação, então estar preparado para tudo, nos ajuda a vencer, nos ajuda a ter um norte, nos ajuda a ser melhores.

Hoje podemos notar que nossa cultura não privilegia essa educação, temos medo das perdas, temos medo da dor e do sofrimento (inevitáveis), somos acomodados. Os que gostam de desafios sobressaem-se perante os demais. Há algo errado com esses conceitos. Ou aprendemos a lidar com isso desde cedo ou será na prática, os golpes mais duros que levaremos.

 Para finalizar, deixo para reflexão duas frases :

"Todo o Terreiro precisa de gente que erre, que não tenha medo de errar e que aprenda com o erro."

"Quando você vê um Terreiro bem-sucedido é porque alguém, algum dia, tomou, uma decisão corajosa."

Para bom entendedor "um pingo é letra" e "meia palavra basta.

Reflictam. Estamos fazendo o melhor para o nosso futuro?

 

Texto adaptado de um texto de Marco Aurélio Sorpilli

publicado por Pai Pedro de Ogum às 16:33
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