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Sábado, 28 de Agosto de 2010

Grande Festa a Yemanjá - 19 de Setembro

 

No dia 19 de Setembro, o Templo Sagrado de Umbanda

vai realizar a Grande Festa a Yemanjá.

VENHA PARTICIPAR NESTE RITUAL

Este Ritual de Amaci é um Ritual Umbandista, onde anualmente os médiuns, assistentes e visitantes e simpatizantes da Umbanda realizam as suas Oferendas a Yemanjá.

VENHA CONSAGRAR A SUA IMAGEM DE YEMANJÁ

O Ritual vai decorrer na Praia de Alfarim-Sesimbra

LOCAL DE CONCENTRAÇÃO

Templo Sagrado de Umbanda

Rua Pero Escobar Lote 2989 - Quinta do Conde

Telf:: 212105467 ou 918989500

Horário da Chegada ao Templo: 14:00h

Horário de Partida para o Ritual: 14:30h

 

LOCAL DO RITUAL

Praia de Alfarim - Sesimbra - Aldeia do Meco

(Praia ao lado direito da Praia do Meco)

 

NOTA IMPORTANTE

Venha de COR BRANCA e traga flores brancas - Não se esqueça de trazer uma muda de roupa e toalha.

www.temploetxaury.com

 

VEJA AS FOTOS DO RITUAL DE 2009 - NA REPORTAGEM DO JORNAL

"CORREIO DA MANHÃ"

 

 

NOVIDADE

Reportagem da Revista Visão sobre Umbanda e Candomblé em Portugal

CONFIRA

 

 

 

 


publicado por Pai Pedro de Ogum às 22:27
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Quinta-feira, 19 de Agosto de 2010

Linguas de Angola

Começo minha explanação com uma frase dita por Mateus Luis do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação de Moçambique:

“A minha esposa é da província de Inhambane e fala língua materna bantu. Eu sou da província de Gaza e falo língua materna bantu. Os nossos filhos não têm língua materna, só falam português”.

A língua oficial, vernácula, veicular e literária de Angola é oportuguês .

José Quipungo, teólogo angolano, em 1987, classificou treze comunidades etnolinguísticas e as relacionou como segue:

•  bakongo - kikongo

•  helelo - tchielelo

•  ambundu - kimbundu

•  lunda - tchokwe

•  ovimbundu - umbundu

•  ngangela - tchingangela

•  nyaneka - olunyaneka

•  ambo - tchikwanyama

•  donga - xindonga

•  baluba - tchiluba

•  ovakwvisi

•  ovakwepe

•  kung

Tomarei como referência a língua utilizada pelos Ancestrais doKakongo o kikongo (também conhecida como kikoongo, congo, kongo e cabinda), língua falada no antigo reino do Kongo.

A área lingüística do kikongo ocupa as províncias de Cabinda,Zaire e Uíge e estende-se por todo o sudoeste da República do Congo, de Brazzaville, Boko e Ponta Negra até o Cabo Lopes no Gabão; na República Democrática do Congo compreende toda a região do Baixo Zaire e uma parte da Região do Bandundu.

Só em Angola existem mais de dez dialetos diferentes dokikongo: Bampeemba, Basoloongo, Bawendo, Bambamba, Bazoombo, iwóyo, ikuákongo, ikóchi, ilínji, etc.

Estudiosos cabindenses, há cerca de trinta a quarenta anos, estão tentando dar a denominação de Ibinda à língua falada naquela província.

As línguas maternas de maior expressão em Angola atualmente são seis: o kikongo, o kimbundu, o tchokwe, o umbundu, o mbunda e o kwanyama e, ainda, a língua falada pelos bosquímanos e hotentotes (povos não bantu) que é o khoisan.

O conhecido angologista Carlos Estermann, no I Encontro de Escritores de Angola, referindo-se à cultura dos povos bantu disse que:

“A perspectiva para a literatura oral nativa não é muito animadora. Em um futuro próximo os povos deste continente, pois falo não somente da região que ocupamos, mas sim de toda a África Negra, vão ser privados do instrumento tradicional de sua expressão. Isto é o que encontramos por toda a parte”.

Ele se referia, então, à “estrangeirização” das línguas maternas.

Aguinaldo Cristóvão, escritor e jornalista, diretor do Jornal de Angola, nascido em Uíge , num meio kikongo , disse, em uma entrevista que “é mínimo o conhecimento que tenho da minha língua materna...” .

Este é o motivo principal para meu questionamento aos meus queridos irmãos, de todas as nações de Angola, quando querem resgatar, não conhecimentos, lendas, estórias e folclores, mas tradições. Se a língua bantu sofreu, no passar dos séculos, tantas modificações, como confiar no que é dito hoje?

 

Tata ria Nkisi Nkuikidí uá Nzazi.

 

publicado por Pai Pedro de Ogum às 22:12
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Domingo, 8 de Agosto de 2010

MUXIMA - Tradição e Devoção em Angola

Na margem esquerda do rio Cuanza, Muxima situa-se no distrito de Bengo, a cerca de 138 Kms a sul de Luanda.

Sede do concelho de Quiçama, comarca, arquidiocese e distrito de Luanda. Compreendia, durante o período em que era uma província ultramarina portuguesa, os postos de Demba, Chio, Cabo Ledo, Mumbendo e Quixinge, sem contar com a sede. Situa-se a cerca de 40 metros de altitude, na margem esquerda do rio Cuanza. Tem um clima tropical, quente e húmido e os meses mais quentes vão de Dezembro a Abril. O algodão, o palmar e os citrinos eram os produtos mais explorados. A maior parte da área do concelho constituía (será que ainda constitui?) uma reserva de caça. Muxima começou como presídio em 1959, com o fim de dominar os irrequietos povos da Quiçama. Cercada durante o domínio holandês, conseguiu resistir-lhe e, posteriormente, a sua Fortaleza  e a Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição passaram a ser consideradas monumentos nacionais. As comunicações fazem-se, quer através do rio Cuanza, quer por estradas que, na década de 1970, podiam ser consideradas como excelentes, ligando a Muxima a Gabela, a Porto Amboim, a Maria Teresa (40 kms), a Demba Chio (55 kms) e a Luanda (138 kms).

A palavra "muxima" quer dizer coração em Kimbundo. Essa música fala da Nossa Senhora do Coração dos Angolanos; é um hino naquele país.

A capela da Nossa Senhora da Muxima é dos lugares de Angola em que fica bem evidenciado o lado espiritual de África dos africanos. Conta a lenda popular que ela surgiu repentinamente, por obra de um milagre da Santa Maria, que terá tido duas aparições no local na primeira metade do século XVII. Desde então o local tem sido um dos pontos preferenciais de muitos crentes, a maioria dos quais católicos. Relata o padre local, o mexicano Mário Torrez, que o povo acredita não só no poder contido na capela, mas em toda a área circundante. Muxima (coração em Kimbundu) é uma zona de forte tradição de magia e bruxaria, pelo que o "surgimento milagroso da capela" terá sido uma demonstração de poder de Maria sobre as outras poderosas da área. Pouco claras são igualmente as versões convencionais sobre as autoridades que edificaram a capela e o forte naquela localidade do município da Kissama. Determinados estudiosos atribuem a edificação da capela e do forte aos holandeses - na época em que ocuparam Angola - enquanto a grande maioria destes acredita ter sido obra dos portugueses. A segunda tese é sustentada pelo facto de a Holanda não ter tradição católica, e por os holandeses terem dominado por pouco tempo (cerca de 5 anos) os territórios de Ngola. Acresce-se ainda a particularidade de o forte, localizado no morro, situado ao lado da capela, em que se diz ter aparecido Maria, apresentar um estilo típico português. É igualmente curioso o facto de a potência dominadora (tenha sido Portugal ou a Holanda) ter resolvido edificar um templo num local de tão difícil a cesso, e a vários quilómetros da costa, numa altura em que a ocupação da colónia restringia-se à orla marítima. Esse facto alimenta a suspeita de que o local já era considerado sagrado pelos autóctones antes da edificação do templo. Assim, os colonizadores terão edificado o templo católico sobre o local sagrado dos povos locais, como forma de mostrar o seu poder e submetê-los psicologicamente. Com efeito, a dominação dos deuses de um povo tem sido uma técnica de submissão dos povos usada por várias potências imperialistas ao longo da história da humanidade. No meio de toda essa amálgama de lendas, milagres, mistérios e contradições, desde 1645 - e quiçá muito antes - que Muxima tem chamado a si corações de milhares de pessoas que junto dela falam das suas preocupações, angústias e desejos. Muita gente vai à "Mamã Muxima" na esperança de que esta resolva os seus problemas de saúde que a ciência não tenha conseguido debelar, outros vão pedir que ela lhes traga dinheiro e os livre da pobreza em que vivem. Não raramente pessoas há que vão à Muxima para entregar-lhe a vida de alguém.

 

Ouça a musica MUXIMA

Muxima [Carlos Aniceto Vieira Dias]

Muxima ue ue, muxima ue ue, muxima

Muxima ue ue, muxima ue ue, muxima

Se uamgambé uamga uami

Gaungui beke muá santana

Kuato dilagi mugibê

Kuato dilagi mugibê

Kuato dilagi mugibê

Lagi ni lagi kazókaua

Kuato dilagi mugibê

Kuato dilagi mugibê

Kuato dilagi mugibê

Lagi ni lagi kazókaua

publicado por Pai Pedro de Ogum às 12:40
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Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

ANGOLA PRE COLONIAL E A CHEGADA DOS PORTUGUESES

 

Embora a historia pré colonial grande parte de Africa tem sido cuidadosamente pesquisada e preservada, há relativamente pouca informação a respeito da região que forma a Angola contemporânea quanto ao que era antes da chegada dos europeus em finais do século XIV.

Os colonizadores de Angola, os Portugueses, não estudaram as áreas de maneira tão exaustiva como os investigadores Britânicos, Franceses os Alemãs o fizeram em relação os seus impérios coloniais. De facto, os Portugueses estavam mais preocupados em registar o passado do seu próprio povo em Angola do que em relação a historia das populações indígenas.

As informações disponíveis indicam que os habitantes originais da Angola dos nossos dias se dedicavam a caça e a recolecção os seus descendentes, chamados Bushmen pelos europeus, ainda habitam porções do Sudoeste Africano e um número diminuto deles pode ainda ser encontrado no sul de Angola. Estes Khoisan perderam a sua predominância no Sudoeste africano como resultado da expansão para Sul dos Bantu durante o primeiro milénio A. C.

Os povos Bantu eram negróides adaptados a agricultura, caça e recolecção que terão começado provavelmente a sua migração das florestas húmidas próximas da região que hoje corresponde a fronteira entre a Nigéria e os Camarões. A expansão Bantu foi feita por grupos pequenos que empreenderam pequenas deslocações ao longo do tempo como resposta as condições económicas ou politicas. Alguns historiadores acreditam que os Khoisan foram pacificamente assimilados em vez de serem conquistados pelos Bantu. Outros acreditam que devido a sua natureza pacifica os Khoisan, simplesmente deixaram as suas áreas e deslocaram – se para sul longe dos recém-chegados.

Em todo o caso, os Bantu estabeleceram – se em Angola entre os anos 1300 e 1600, e alguns tantos podem ter chegado mais cedo. Os Bantu formaram um número de reinos historicamente importantes. O primeiro e talvez mais importante destes reinos foi o reino do Congo, surgido entre meados de 1300s e meados 1400s numa área que se estende entre aquelas que são hoje as fronteiras de Angola e da Republica Democrática do Congo. Outros reinos importantes eram o Ndongo, localizado a sul do Congo; Matamba, Kasanje, e Lunda, localizados a Este do Ndongo; Bié, Bailundu, e Ciyaka, localizados no planalto a Este de Benguela; e Kwanhama (também escrito Kwanyama), localizado próximo daquilo que hoje corresponde a fronteira entre Angola e Namibia. Embora eles não tenham desenvolvido um governo central forte, os Chokwe (também escrito Cokwe) estabeleceram um centro cultural importante a norte daquilo que hoje corresponde a Angola.

Os reinos pré coloniais diferiam em área e numero de súbditos que deviam obediência, embora nominal a autoridade central. Os reis podiam não controlar mais terra ou pessoas que os soberanos locais, mais eram geralmente reconhecidos como lideres. Aos reis era oferecido tributo e atribuídos poderes religiosos e sobrenaturais bem como autoridade. O poder real de um rei, era todavia determinado grandemente pelas suas qualidades pessoais e não tanto por arranjos institucionais.

Os reinos africanos tiveram tendência de estender as suas linhas de comunicação para longe do Oceano Atlântico. Ate a chegada dos Europeus, os Africanos encaravam o mar como um obstáculo ao comércio. Embora o mar podia fornecer sal e conchas que podiam ser usadas como moeda, o interior trazia a promessa de melhores zonas de caça, zonas agrícolas , mineração e comércio.

 

Tradução e Adaptação: Guido de Jesus Siolengue

publicado por Pai Pedro de Ogum às 10:54
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