Zé Pelintra é um espírito desencarnado há muitas décadas, que teve a missão do plano espiritual de trabalhar para a prática da caridade e para o progresso da humanidade. Seu Zé desenvolve seus trabalhos espirituais dentro da ritualística umbandista e também no Catimbó Nordestino, onde surgiu.
Na Umbanda, Zé Pelintra, incorpora nas giras de Malandros, firmando seu ponto e seu reinado como chefe dessa falange. Mais tarde, passou a integrar também a linha dos baianos, sobretudo em São Paulo, em continuidade às suas manifestações no Catimbó do Nordeste Brasileiro. Em ambas as versões, a entidade é pertencente à Linha das Almas.
Seu Zé Pelintra, e sua falange, assim como outros guias que trabalham no Catimbó, trabalham também na Umbanda. Em alguns lugares, sobretudo São Paulo, manifesta-se também na linha dos Baiano. No Rio de Janeiro é, por vezes, cultuado erradamente como Exu, pois faz parte da linha dos Malandro.
No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na Umbanda, ele não incorpora numa gira específica. Sua participação mais ativa seria na de Baianos, Exus e, em raros casos, Pretos-Velhos.
Apesar de ser um espírito "boêmio", "malandro" e brincalhão, este ente de luz, trabalha com seriedade.
É conhecido como o advogado dos pobres. A figura é de um homem negro vestido com terno de linho branco e chapéu de igual cor.
O músico e compositor Parana Bomfim é um dos representantes mais importantes da música percussiva afro-contemporânea brasileira. Embora as raízes de seu estilo musical encontrem-se na área tradicional, a sua técnica refinada de tocar, e em parte muito pessoal, abre novas dimensões para a percussão afro-brasileira. Na sua concepção musical percussão não é só ritmo, mas também música fortemente determinada por elementos melódicos. Dessa maneira, a separação entre melodia e ritmo, enfatizada na teoria musical ocidental, encontra uma nova interpretação em suas composições através da introdução de timbres e tonalidades nas estructuras rítmicas, que proporcionam ao material musical um rico espectro de possibilidades de desenvolvimento.
Desde os oito anos de idade toca os atabaques nas cerimônias religiosas do Candomblé. Parana Bomfim (Baragunã) é alabê do Ilè Asé Yemojá Orukóre Ògún em São Paulo. Já nos anos 1980 gravou vários discos de umbanda e candomblé, hoje relançados em CD e considerados uns dos melhores do gênero.Pesquisou a música tradicional e popular de todo o Brasil, estudou música clássica na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, em São Paulo e adaptou os elementos do jazz de uma forma criativa ao contexto brasileiro e aos seu tambores, seu berimbau e a uma ampla variedade de instrumentos percussivos. Em várias composições ainda utiliza recursos electrônicos de maneira criativa e individual.
Tocou com músicos de renome de diferentes culturas e estilos musicais em palcos europeus e brasileiros e participou na gravaçao de numerosos LPs e CDs. A procura de novos mundos sonoros leva-o também a outras áreas artísticas, a projetos de teatro, literatura, artes plásticas e principalmente de dança com artistas que não procuram um fundo musical, mas uma simbiose entre música e movimento, um diálogo vivo entre tambor e corpo.
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