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Terça-feira, 10 de Julho de 2012

MITOS E VERDADES DO CAMINHO ESPIRITUAL

 

Certos ditados populares contêm uma sabedoria verdadeiramente imortal, quando nos advertem sobre as relações surpreendentes entre o que é ilusão e o que é realidade:

 

“O essencial é invisível aos olhos.”

 “As aparências enganam.”

 “O hábito não faz o monge.”

 “Quem vê cara não vê coração.”

 

Apesar de todos os avisos e conselhos nesse sentido, é normal que muitos se deixem levar pelas aparências. Afinal, como explica outro ditado popular, “o que os olhos não vêem, o coração não sente”. As pessoas necessitam do apoio da visão externa. Há muitos São Tomés modernos exigindo ver para crer, e quando eles vêem algo, acreditam naquilo, mesmo que a visão seja falsa e enganosa e os leve a um beco sem saída.

 

Cecília Meireles escreveu:

 

Os teus ouvidos estão enganados.

E os teus olhos.

E as tuas mãos.

E a tua boca anda mentindo

Enganada pelos teus sentidos.

Faz silêncio no teu corpo.

E escuta-te.

Há uma verdade silenciosa dentro de ti.

A verdade sem palavras.

Que procuras inutilmente,

Há tanto tempo (...)

 

A dificuldade de distinguir mitos de verdades deve-se também ao fato de que, em certas ocasiões, a verdade não é agradável.

O ditado popular afirma que o pior cego é aquele que não quer ver, mas o ditado ignora o fato de que quase sempre há um motivo forte para manter os olhos fechados. A aceitação da realidade pode derrubar e destruir as ilusões mais agradáveis.

A ilusão é como uma couraça protetora. A verdade torna o indivíduo interiormente forte, mas externamente vulnerável. Com ela, o ser humano é forçado a deixar de lado situações sobre as quais antes comodamente enganava a si mesmo – e aos outros. Assim, o cego mais astucioso é aquele que prefere não ver, e uma boa parte das pessoas está nesse caso. É como se o indivíduo pensasse: “é melhor não saber de certas coisas”. Todo conhecimento direto implica uma responsabilidade e um perigo. Às vezes o indivíduo foge do perigo − e da sua verdadeira força interior − buscando refúgio na falsa segurança do não-saber.

Há ainda outro aspecto no processo de produção de brumas e ilusões. É mais fácil seguir as velhas trilhas do pensamento conhecido, das ações repetidas, dos pontos de vista estabelecidos. Muita gente vê a vida como algo imóvel, ou como algo cujo movimento é sempre o mesmo e não admite inovações. E há inúmeros cidadãos que querem que seja assim. Apenas gostariam de trocar alguns poucos fatos isolados, para que suas ambições pessoais se tornassem realidade.

Quase tudo o que é rotina parece real. O que rompe a rotina parece irreal e até inaceitável. O caminho estreito e íngreme de que fala Jesus no Novo Testamento (Mateus, 7: 13-14) consiste em ir contra a correnteza e olhar os fatos colocando a verdade acima das outras considerações. Esse caminho precário força o ser humano a pensar, e nele os tombos e os tropeços são inevitáveis. A roupa fica rasgada. A sola dos sapatos fura. O futuro é incerto, e o caminhante é visitado pelo medo e pela incerteza ; mas sua alma cresce, e nem as corporações multinacionais, com todo o seu inquestionável poder tecnológico, puderam inventar até hoje algo tão importante quanto o simples crescimento da alma.

É verdade que a caminhada do autoconhecimento não se dá em terreno asfaltado, sob o aplauso constante das pessoas mais queridas do peregrino, enquanto ele avança feliz entre seus admiradores. O caminho é íngreme. Ele é percorrido solitariamente em uma paisagem complexa, em meio a luzes e sombras, sons e silêncios, orientações verdadeiras e falsas indicações. A chave da vitória do peregrino está, sobretudo na sua capacidade de aprender com as derrotas.

A espiritualidade não existe afastada da vida. O que há no mundo externo, há também no mundo da busca espiritual. Existem espertalhões que mentem no âmbito das relações sociais e econômicas, e outros tantos “espertos” geram mitos no universo da busca espiritual. Os indivíduos honestos são a maioria em ambas as dimensões da vida; mas eles devem viver com os olhos abertos e com os ouvidos atentos, porque a vigilância é um preço a pagar pelo progresso, em todos os aspectos da caminhada.

 O grau de honestidade de qualquer indivíduo em relação aos outros é uma decorrência do seu nível de honestidade com si mesmo. Quem engana os outros engana a si. E quem engana a si mesmo não tem motivos − nem meios ou instrumentos − para ser sincero com os outros.

Por isso, um dos primeiros passos de toda caminhada espiritual é a decisão de ser honesto com sua própria consciência interior.

A jornada em busca do conhecimento sagrado é uma obra de alquimia em que você troca o tempo potencial de sua vida física por experiência acumulada e sabedoria. Você transmuta tempo, e energia, em conhecimento. O tempo que lhe é dado viver e a energia vital correspondente a cada uma das suas faixas etárias são recursos naturais. Mais do que isso: são recursos naturais não-renováveis − pelo menos do ponto de vista da sua atual encarnação. Para o alquimista espiritual, o tempo e a vitalidade são as matérias-primas do seu trabalho, e não podem ser desperdiçados. Para evitar o mau uso desta matéria-prima, uma coisa é indispensável: o discernimento. É ele que permite identificar o que é mito e o que é verdade, o que é folclore e o que é fato, o que é jogo de cena e o que é lei eterna.

Deste modo o indivíduo evita jogar fora o tempo de vida que lhe pertence. É certo que haverá outras encarnações no futuro: mas a qualidade do ponto de partida que lhe será dado nelas dependerá de saber aproveitar as oportunidades de agora. (...)


Carlos Cardoso Aveline

Fonte: http://www.vislumbresdaoutramargem.com

publicado por Pai Pedro de Ogum às 13:05
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